segunda-feira, 19 de março de 2018

ONU pressiona o Brasil para mandar tropas para dois países africanos


John Wessels
John Wessels | AFP
BRUNO GÓES
A ONU está pressionando o governo Temer para aprovar a missão de paz à República Centro-Africana.
Já avisou que não tem plano B, ou seja, não cogita ocupar a região com tropas de outro país.
Na semana passada, a área técnica do governo diminuiu o orçamento para o primeiro ano de ação na África para R$ 280 milhões — inicialmente, eram R$ 400 milhões.
Agora, tudo depende de Michel Temer, que precisaria encaminhar ao Congresso a nova proposta de orçamento para aprovação. A Defesa já explicou à ONU que o país está em ano eleitoral e com restrições orçamentárias
Mas Nações Unidas têm insistido para que haja uma definição o mais rápido possível.
E não é só isso. No início do mês, a ONU fez um outro pedido ao Brasil. Quer 850 militares brasileiros para reforçar sua missão no Congo.

Fonte > Lauro Jardim (O Globo)/montedo.com

sábado, 17 de março de 2018

Esquadrilha da Fumaça divulga sua pré-agenda

Foto: Sargento Batista - EDA
Tenente Cocate -  Tenente Aline Fuzisaki e Major Peçanha
Já está pronta a pré-agenda de demonstrações aéreas da Esquadrilha da Fumaça para os meses de março e abril de 2018. O termo "pré-agenda" é usado porque ainda não é uma confirmação definitiva, uma vez que é necessária a realização de uma missão precursora no local em que se pretende realizar a apresentação.

Esta missão consiste na presença de um piloto precursor na cidade, que irá acertar todos os detalhes necessários à realização de uma demonstração aérea. Somente após a missão precursora é que a demonstração será confirmada na agenda definitiva da Fumaça.
Com a missão de representar a Força Aérea Brasileira (FAB), a Esquadrilha já começa 2018 com a previsão de realizar shows aéreos no Sul do Brasil e em dois países da América do Sul. Nesta previsão, três cidades do Rio Grande do Sul, uma de Santa Catarina, duas da Argentina e uma do Chile irão receber as aeronaves da Fumaça.

Confira a pré-agenda da Esquadrilha da Fumaça:
29/03 – Porto Alegre (RS)
30/03 – São Gabriel (RS)
05/04 – Santiago (Chile)
06/04 – Santiago (Chile)
07/04 – Santiago (Chile)
08/04 – Santiago (Chile)
11/04 – Córdoba (Argentina)
14/04 – Buenos Aires (Argentina)
18/04 – Santa Rosa (RS)
20/04 – São Miguel do Oeste (SC)
Assim que a agenda de demonstrações for confirmada, será divulgada no site e nas redes sociais da Esquadrilha da Fumaça e da Força Aérea Brasileira.

Fonte > Defesanet

Polícia de Genebra treina águias antidrones

A polícia holandesa acabou abandonando o programa de águia antidrone , pois as aves não obedeciam às ordens (Keystone)
English version
swissinfo.ch/fh

A polícia de Genebra confirmou a informação publicada no jornal Le Matin Dimanche no domingo, mas advertiu que não havia garantias de que essa abordagem possa realmente dar certo.
As duas águias devem estar operacionais este ano, disse Silvain Guillaume-Gentil, porta-voz da polícia de Genebra. Ele acrescentou que a águia é um animal selvagem, o treinamento é longo e tedioso, e os resultados não são previsíveis. Leia mais...

Fonte > Defesanet

Guarani 300 será entregue pela IVECO para o Exército Brasileiro

Desenvolvido em parceria com os militares, veículo opera em fronteiras e missões de pacificação

No dia 16 de março, no complexo industrial da IVECO em Sete Lagoas (MG), será realizada a cerimônia de entrega do 300º Veículo Blindado de Transporte de Pessoal (VBTP-MR) Guarani ao Exército Brasileiro.

A viatura foi desenvolvida em parceria com as Forças Armadas para substituir os blindados Urutu e Cascavel. A Iveco Veículos de Defesa, marca da CNH Industrial, também foi escolhida para ser a fornecedora da nova Viatura Blindada Multitarefa (VBMT-LR) LMV.

A montagem desse veículo, assim como a produção do Guarani, será feita em Minas Gerais. Humberto Spinetti, diretor da Iveco Veículos de Defesa para a América Latina, destaca que a marca tem ampla experiência em desenvolver veículos blindados e multifuncionais para atividades militares e de defesa.

"Nossos produtos se destacam em operações pelo mundo, como em ações de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que reúne 28 países da Europa e América do Norte."

O VBTP-MR Guarani é fruto do esforço de modernização da frota do Exército Brasileiro, que mantém a propriedade intelectual do blindado. A parceria, que começou em 2007 com o desenvolvimento do projeto industrial, foi consolidada em 2013 com a inauguração da primeira fábrica de Veículos de Defesa da IVECO fora da Europa.
Com capacidade para transportar até 11 pessoas, o Guarani pesa 18 toneladas, possui tração 6X6, pode chegar a 110 quilômetros por hora e tem função anfíbia.

Além de ar-condicionado, apresenta uma série de inovações tecnológicas, como sistema automático de detecção e extinção de incêndio, baixas assinaturas térmica e radar (o que dificulta sua localização pelos inimigos), entre outros.

Para produzir cada blindado são necessárias cerca de 3.200 horas de trabalho. Com índice de nacionalização superior a 60%, incluindo trem de força e chassi, o veículo é impulsionado pelo motor diesel Cursor 9, da FPT Industrial, com 383 cv de potência máxima. Leia mais...


Fonte > Defesanet

Comando 6° Distrito Naval participa da “Operação Ágata Pantanal III”



No período de 8 a 12 de março, o Comando Militar do Oeste e o Comando do 6° Distrito Naval, juntamente com os órgãos de segurança pública e fiscalização, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, realizaram a “Operação Ágata Pantanal III”, na faixa de fronteira oeste do País.
 
A operação, coordenada pelo Ministério da Defesa, consiste em uma ação conjunta das Forças Armadas, em apoio aos órgãos de segurança pública e fiscalização, federais e estaduais. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais, contribuindo para promover o bem-estar da população.
 
A Força Naval Componente da Marinha do Brasil empregou o Navio Transporte Fluvial (NTrFlu) “Paraguassu” e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais  de Ladário (MS). A Força Terrestre Componente do Exército Brasileiro atuou com militares das unidades da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (Corumbá, Coxim, Porto Murtinho – todos no MS), dos pelotões especiais de fronteira, com uma lancha de combate e com meios especiais recebidos do Comando Militar do Oeste, como helicópteros e cães farejadores, totalizando uma força com cerca de 600 militares. Leia mais...

Fonte : Defesanet

Ataque que matou vereadora do RJ é encarado como afronta no Exército, diz jornal


Assassinato de vereadora no Rio pressiona interventores federais
Ataque que também matou motorista é encarado como afronta no Exército
Resultado de imagem para marielle franco
Sérgio Rangel , Lucas Vettorazzo e Marina Dias
Colaboraram Gustavo Uribe, Bruno Boghossian e Reynaldo Turollo Jr. de Brasília
BRASÍLIA e RIO DE JANEIRO - O assassinato a tiros da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista e a repercussão nacional e internacional do crime reforçaram a pressão sobre os interventores federais no Rio, deixando encurralados os militares do Exército responsáveis pela segurança do estado.
Decretada pelo presidente Michel Temer (MDB) com a justificativa de frear a escalada da violência, a
intervenção completa um mês nesta sexta-feira (16), dois dias depois da morte de Marielle, 38, e do motorista Anderson Pedro Gomes, 39, em uma rua do Estácio, na zona norte, à noite, a menos de 200 metros de uma cabine da Polícia Militar.
Nascida e criada no complexo de favelas da Maré e crítica frequente da violência policial em áreas pobres, a vereadora levou quatro tiros na cabeça quando voltava de um evento. Nada foi roubado, e os criminosos fugiram. O motorista levou três tiros, e uma assessora sobreviveu. A principal hipótese dos investigadores é de crime premeditado.
Integrantes da cúpula da intervenção federal disseram à Folha que a ação criminosa contra uma autoridade, com potencial de repercussão política e social, foi vista como uma afronta ao trabalho dos militares do Exército.
Sob comando do general Walter Braga Netto, eles participaram de uma série de reuniões e cobraram da Polícia Civil, que teve seu comando trocado na última semana, um desfecho rápido sobre os autores do crime. Ao menos oito equipes da Delegacia de Homicídios trabalham no caso.
Oficialmente, Braga Netto evitou se expor. Limitou-se a divulgar nota dizendo repudiar ações criminosas e monitorar a investigação em contato permanente com Richard Fernandez Nunes , general nomeado secretário da Segurança.

PRESSÃO
Temer usou a expressão “extrema covardia” ao se referir ao assassinato da vereadora e disse que ele “não ficará impune”. “É um verdadeiro atentado ao Estado de Direito e à democracia.”
Auxiliares do presidente dizem temer que a morte de Marielle provoque desgaste na intervenção federal e comprometa os benefícios políticos que se esperava obter.
O governo avalia que é preciso mostrar resultado rapidamente — encontrando os culpados em até 48 horas — para que uma crise não se instale. “Precisamos continuar atuando para mostrar que estamos
combatendo o crime. Não vai haver recuo”, disse à Folha o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral).
A ideia é manter uma postura rígida para blindar a mensagem de que o governo atua contra a violência no Rio, além de impedir que a intervenção seja desmoralizada.
Parte do governo Temer pressiona os militares para aceitar um protagonismo maior da Polícia Federal
na investigação — ideia reforçada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
As cúpulas do Exército e da segurança federal resistem, por avaliar ameaça de descrédito à instituição e à polícia.
Ministros agiram para desvincular a morte de Marielledos resultados da ação militar no estado até
agora. “A morte da vereadora não afeta a intervenção federal no Rio”, declarou Torquato Jardim, ministro da Justiça.
“A intervenção nunca se propôs a fazer mágica”, afirmou Raul Jungmann, ministro da Segurança
Pública. Jungmann disse ter conversado com Raquel Dodge devido à pressão por atuação da PF na
apuração. “Esse trabalho já está federalizado, porque temos uma intervenção federal no estado. Estamos todos trabalhando juntos.”
Além de repercussão de autoridades, entidades e da mídia no país e no mundo, a morte da vereadora
mobilizou milhares de pessoas em protestos —os maiores, no centro do Rio e na avenida Paulista.
Em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal), ministros também reagiram .“Tem faltado palavras para descrever o que está acontecendo no Rio, uma combinação medonha de desigualdade, corrupção e mediocridade.
Um círculo vicioso difícil de se romper e que tem conduzido à extrema violência”, disse Luís Roberto
Barroso. “Se há algo que é, no pior sentido, democrático, é o preconceito contra nós, mulheres, o que representa grande sofrimento. Chegamos, sim, a alguns cargos, a ministra Rosa [Weber], eu, a procuradora-geral [Raquel Dodge], mas nem por isso deixamos de sofrer discriminação. Que ninguém se engane sobre isso”, disse a presidente do STF, Cármen Lúcia, ao citar Marielle.

POLICIAIS
No mês passado, a vereadora havia sido nomeada relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal no Rio. Marielle era contra a ação do governo federal. A participação de policiais —inclusive de milícias — na morte de Marielle é uma das hipóteses investigadas. 
No último dia 10, ela publicou texto em redes sociais denunciando abusos do 41º batalhão da PM contra moradores da favela de Acari. Antes do assassinato da vereadora, os interventores prenderam na quarta quatro PMs acusados de comandarem uma milícia na Baixada Fluminense. No mesmo dia, houve inspeção do Exército em um batalhão da PM.
O presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, disse, depois de um encontro com Braga Netto, que a morte de Marielle pode ser uma reação “dos setores corruptos” da segurança pública contra a intervenção.
“É óbvio que quando se mexe em estruturas consolidadas da segurança pública pode haver uma reação.”
No primeiro mês da intervenção, militares do Exército fizeram mais de dez operações em diversas comunidades.
Nesta quarta, houve uma ação no morro do Viradouro, em Niterói, a 13 km do Rio. Mas a maioria das operações se concentrou na Vila Kennedy, zona oeste, reduto do Comando Vermelho.
Na noite de quarta, além da vereadora, dois homens foram assassinados em outras regiões da capital. Marcelo Diotti da Mata foi morto com tiros de fuzil no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca, zona oeste. A polícia investiga a relação de milicianos no crime. O homem era marido da MC Samantha, ex-mulher de Cristiano Girão, apontado com chefe da milícia em uma região em Jacarepaguá.

Fonte > FOLHA/montedo.com

Com fronteira entregue ao crime, Temer corta R$ 60,5 milhões do Sisfron


Sistema está na lista dos projetos que ficarão sem R$ 2 bilhões para governo gastar com educação, saúde e desenvolvimento social
Homens do Exército no município de Antônio João, em novembro de 2015 (Foto: Eliel Oliveira)
Homens do Exército no município de Antônio João, em novembro de 2015 (Foto: Eliel Oliveira)
Helio de Freitas, de Dourados
O governo Michel Temer deu mais uma demonstração que não prioriza a segurança nas fronteiras do país, por onde passa a maior parte das drogas e das armas destinadas às facções criminosas das grandes cidades brasileiras.
Projetado para ser modelo para o mundo, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira), cujo projeto-piloto está sendo implantado em Mato Grosso do Sul, no trecho entre Mundo Novo e Bela Vista, sofreu mais um corte de recursos e ficará sem R$ 60,5 milhões em 2018.
O Sisfron é um das centenas de projetos nacionais sacrificados para que o governo federal possa fazer caixa de R$ 2 bilhões para atender os ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social.
A lei aprovada pelo Congresso Nacional foi assinada segunda-feira (12) por Michel Temer e publicada pela Casa Civil da Presidência. Além de R$ 60 milhões do projeto nacional, o governo cortou R$ 500 mil do Sisfron Paraná, que seria implantado em breve no lago da Usina Binacional de Itaipu.
Enquanto o governo corta verba do Sisfron, o trecho da fronteira em Mato Grosso do Sul, justamente onde, em tese, o projeto-piloto está sendo implantado pelo Exército, as quadrilhas se fortalecem comercializando drogas e armas.
Na medida em que se expandem, deixam um rastro de sangue na guerra pelo controle das atividades criminosas. Em uma semana, sete pessoas foram assassinadas na linha internacional entre o Departamento de Amambay e Mato Grosso do Sul.

Capengando
Iniciado em 2012, o Sisfron está atrasado porque só 10% dos recursos previstos foram liberados até o ano passado. Mesmo assim, segundo o Exército, 60% do cronograma foi concluído e estimativa, pelo menos até o início deste mês, era de o projeto ficar totalmente operacional até dezembro deste ano.
No dia 1º deste mês, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, fez compromisso de retomar os investimentos no Sisfron. A afirmação foi feita em reunião no Palácio do Planalto com governadores para discutir a crise da segurança pública. A vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), participou do encontro.
Na reunião, ele prometeu que estados fronteiriços terão atenção especial do ministério, com grupos específicos de trabalho para definir estratégias de atuação integrada.

Fonte > CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

domingo, 11 de março de 2018

COMO É O TRABALHO DA INTELIGENCIA MILITAR NO RIO DE JANEIRO- CANAL ARTE DA GUERRA - CANAL ARTE DA GUERRA -


Inteligência militar: discreta e eficaz, mas é impossível operar sem esse suporte. Fonte > http://www.robinsonfarinazzo.com.br

Artilharia receberá incremento no poder de fogo com novos


No dia 8 de março, o Exército Brasileiro recebeu os primeiros quatro novos Obuseiros Autopropulsados M109 A5, que, gradualmente, irão substituir o material de artilharia similar atualmente em uso. As quatro viaturas foram recebidas no Porto de Paranaguá e transportadas para o Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, em Curitiba.
O material faz parte de um lote 60 unidades adquiridas pela Diretoria de Material, junto ao Departamento de Defesa norte-americano por meio do programa Foreign Military Sales – FM. As viaturas serão revisadas e, posteriormente, distribuídas para os Grupos de Artilharia de Campanha Autopropulsados, possibilitando um incremento no poder de fogo da Força Terrestre.

Ainda serão recebidos,  em outro navio, mais 56, completando os 60 M109A5,  e até março de 2019 , os 32 M109 A5+. Leia mais...

Fonte > Defesanet

Pense Positivo | Geraldo Rufino | TEDxFortaleza


GERALDO RUFINO iniciou a vida como catador de latas na periferia de São Paulo e fez suas primeiras investidas como empreendedor aos oito anos. De office-boy a diretor de operações no PlayCenter, ele quebrou seis vezes, sempre olhando todas as experiências de forma positiva e enriquecedora. Em 1985, ao fundar a JR Diesel, transformou o segmento de desmanche de veículos, atualmente conhecido como desmonte ou reciclagem de veículos. A empresa, símbolo de inovação, é avaliada em nove dígitos, teve receita de R$ 50 milhões em 2014 e segue na perspectiva de quintuplicar esse número em cinco anos.
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No espírito das "ideias que merecem ser espalhadas" a TED criou o TEDx. TEDx é um programa de eventos organizados localmente, que reúnem pessoas ara compartilhar de uma experiência ao estilo TED. Nosso evento é chamado TEDxFortaleza, onde x = evento TED organizado de forma independente. No TEDxFortaleza, videos de TEDTalks e palestrantes ao vivo serão combinados para dar espaço a uma profunda discussão e conexão em um grupo pequeno. A Conferência TED disponibiliza orientação geral para o programa TEDx, mas cada evento TEDx, incluindo o nosso, são auto-organizados (Sujeitos a certas regras e regulamentos).
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Geraldo Rufino iniciou a vida como catador de latas na periferia de São Paulo e fez suas primeiras investidas como empreendedor aos oito anos. De office-boy a diretor de operações no PlayCenter, ele quebrou seis vezes, sempre olhando todas as experiências de forma positiva e enriquecedora. Em 1985, ao fundar a JR Diesel, transformou o segmento de desmanche de veículos, This talk was given at a TEDx event using the TED conference format but independently organized by a local community. Learn more at https://www.ted.com/tedx

Sonhe Grande, Comece Pequeno | Tatiane Lobato | TEDxSaoPaulo



Tatiane recomenda a quem quiser empreender sonhar grande e começar pequeno. Ela abriu a primeira lavanderia da região onde mora e hoje é dona de uma rede de lavanderias na periferia de Sao Paulo. Tatiana Lobato estudou empreendedorismo no programa 10000 mulheres da FGV/Goldman Sachs. Ela é fundadora, sócia proprietária e diretora comercial da rede de lavanderias Magic Clean, pioneira em oferecer serviços de lavanderia na periferia de São Paulo. Em 2014 venceu o Desafio Pequenas Gigantes, uma iniciativa da Aliança Empreendedora e do Instituto Wal Mart. This talk was given at a TEDx event using the TED conference format but independently organized by a local community. Learn more at http://ted.com/tedx

O poder do não e o dinheiro | Nathalia Arcuri | TEDxDanteAlighieriSchool



Nessa TEDx Talk a Nath Arcuri fala sobre os segredos por trás das mentes endividadas e também dá algumas dicas práticas pra que qualquer pessoa consiga ter uma vida financeira equilibrada.

Empresária, jornalista, educadora e coach financeira, especialista em finanças pessoais, psicologia econômica e tradutora de economês. Nathália Arcuri tinha apenas 8 anos de idade quando se propôs o primeiro grande desafio financeiro: Comprar um carro aos 18 anos. Foco, disciplina e empreendedorismo são palavras e qualidades que desde muito cedo passaram a fazer parte de seu cotidiano.
Dez anos após a primeira grande conquista, os conhecimentos adquiridos de forma vivencial foram multiplicados por centenas de horas de estudo. Nathalia se especializou em educação financeira, planejamento financeiro pessoal, ganhou o prêmio máximo IBCPF de planejamento financeiro em 2014, se aprofundou nos estudos de coaching financeiro, psicologia econômica e em 2013 criou o Blog e Canal Me Poupe! onde une entretenimento e finanças pessoais, transmitindo com muito humor e didática as dicas mais relevantes para a vida financeira de todo brasileiro.

Sergio Moro - O crime não é invencível

A intervenção no Rio se justifica, mas o Exército não foi feito para reunir provas, decretar prisões — atos essenciais para enfrentar a criminalidade

Sob intervenção - Fuzileiros Navais patrulham uma favela carioca: ausência de serviços públicos regulares - Fernando Frazão/Agência Brasil
 Sergio Fernando Moro
Juiz Federal
Publicado em VEJA de 14 de março de 2018, edição nº 2573
Foi tomada a decisão de intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Deixando de lado as circunstâncias e as motivações da decisão e considerando que se trata de fato consumado, resta desejar que o interventor, as forças de segurança e as Forças Armadas sejam bem-sucedidos e consigam reduzir o descontrole da segurança pública naquele estado.
Escrevo este artigo com algumas considerações e sugestões, provavelmente desnecessárias.
Uma primeira questão óbvia: organizações criminosas devem ser enfrentadas com investigações criminais e prisões. Não é das Forças Armadas essa função. Não cabe a elas reunir provas, promover ações penais, decretar prisões e emitir julgamentos.
Forçoso reconhecer, porém, que a situação do Rio de Janeiro é peculiar, na qual organizações criminosas detêm controle, pelo menos parcial, de territórios, aterrorizando moradores e populações inocentes. Não raramente, tal controle é ilustrado por tiroteios, pela imposição do fechamento de escolas ou comércio ou pela presença no espaço público, à luz do dia, de pessoas ligadas ao tráfico portando armamento pesado, como metralhadoras ou fuzis.
Nesse contexto incomum, de emergência, as Forças Armadas têm um papel.
Há um risco à soberania nacional. Não, evidentemente, em todo o território nacional ou o risco de tomada do poder, mas, nas áreas dominadas por traficantes armados, há, na prática, a negação da soberania nacional, com a imposição aos moradores de regime de exceção, sem direitos, sem a proteção da lei e com regras ditadas por criminosos.
Há que compreender as dificuldades para que as forças ordinárias de segurança pública possam resolver, sozinhas, esse problema. Isso é ilustrado pelo número de policiais assassinados no Rio de Janeiro no último ano, por si só um escândalo nacional. Faltam treinamento, recursos, melhores salários, equipamentos, muito, falta muito, sem embargo da qualidade individual e da inegável bravura dos agentes de segurança.
Assim, a intervenção temporária das Forças Armadas na segurança pública do Rio de Janeiro tem razões suficientes. O “exército” do tráfico precisa ser enfrentado, com cautela, por meio de uma força sobrepujante, e as Forças Armadas brasileiras são quem pode fazê-lo no momento.
Ainda assim, a intervenção tem de ser temporária. Não é função ou propósito das Forças Armadas combater o crime, mesmo que estejamos falando de poderosas organizações criminosas.
Para que a intervenção possa ser temporária, é preciso desmantelar as organizações criminosas, PCC e Comando Vermelho, principalmente, o que novamente remete à questão das investigações, processos e prisões.
Não há organizações criminosas invencíveis.
As sete famílias mafiosas de Nova York foram desmanteladas por exitosas investigações criminais nas décadas de 80 e 90 realizadas no âmbito federal e também pelas autoridades locais. Paul Castellano, John Gotti, Tony Salerno e vários outros, todos viram o fim de suas carreiras criminosas. Isso muito contribuiu para o renascimento de Nova York, uma cidade bem mais segura atualmente do que no passado, pelo menos considerando os índices de criminalidade.
De forma semelhante, o reinado de terror da Cosa Nostra siciliana e dos chefes Toto Riina e Bernardo Provenzano teve o seu fim na década de 90 graças aos esforços de juízes, procuradores e policiais corajosos. Duas das organizações criminais mais poderosas que o mundo já conheceu, o Cartel de Medellín e o Cartel de Cali, foram destruídas pelas investigações e prisão de seus líderes. Não se deve ser ingênuo e pensar que o crime não persistiu de outras formas, mas o poder, inclusive de intimidação, dessas organizações foi eliminado ou sensivelmente reduzido.
Para enfrentar organizações criminosas poderosas, é preciso foco e recursos. Espelhando-se nos exemplos exitosos acima apontados, é preciso criar forças-tarefa no âmbito dos órgãos policiais e no Ministério Público que tenham por objetivo exclusivo investigar e processar essas organizações e as suas lideranças, identificar suas atividades, sua renda e patrimônios, buscando o seu desmantelamento por prisões, condenações e confisco. Paralelamente, as Forças Armadas, além de eliminar o domínio territorial, podem contribuir com inteligência e com os meios indispensáveis para a implementação efetiva das ordens de prisão, apreensão e confisco. Tais forças-tarefa precisam ter os recursos humanos e financeiros necessários, além de motivacionais. Elas podem ser criadas no âmbito federal e estadual, já que o tráfico é uma atividade complexa, que envolve crimes federais e estaduais. Melhor ainda se trabalharem juntas. No exemplo de Nova York, foram montadas forças-tarefa pelo FBI (uma para cada família mafiosa), pelas procuradorias federais e também pelas autoridades locais, que coordenaram seus esforços.
É preciso controlar as prisões. A prisão das lideranças criminosas tem, para ser realista, por primeiro objetivo a neutralização, e apenas em segundo lugar a ressocialização. Enquanto presas, não cometem crimes, simples assim. Mas para tanto é necessário controlar a comunicação dos presos com o mundo exterior, sob pena de incorrer no risco de as lideranças presas continuarem a comandar o crime de suas celas, o que frustra os objetivos da prisão e compromete o resultado geral dos esforços.
Os presídios federais são os mais qualificados para abrigar lideranças criminosas, por sua estrutura e pelo profissionalismo dos agentes. Não há histórico de fugas, de introdução de celulares ou de rebeliões. Ainda assim, precisam ser urgentemente aprimorados, com maior automação, para a diminuição do contato pessoal entre agentes e presos, com a ampliação da quantidade e da qualidade dos parlatórios e com o estabelecimento de regras mais rígidas para visitantes, como a obrigação de que as visitas ocorram somente em parlatórios e com gravação. Se for o caso, com exceção das visitas dos advogados, mas pelo menos com controle e gravação da visita de todas as demais pessoas. É rígido, sim, mas o cárcere duro se impõe para lideranças de organizações criminosas.
É preciso conciliar tudo isso — processos criminais exitosos, controle territorial, prisões duras e desmantelamento de organizações criminosas — com o atendimento da população através da prestação de serviços públicos regulares e de qualidade nas áreas afetadas pelo crime. É preciso reduzir os atrativos do tráfico principalmente para jovens desempregados, propiciando qualidade de vida e oportunidades de emprego e suprindo a ausência do Estado.
Ao mesmo tempo, deve-se persistir com os esforços concentrados contra a corrupção, que deteriorou, talvez mais que em qualquer outro lugar, os cofres públicos e a credibilidade de lideranças no Estado do Rio de Janeiro. O enfrentamento da corrupção e o combate ao crime organizado são complementares. Não há trocas compensatórias. É preciso restabelecer a confiança dos cidadãos no Estado e na democracia, e isso não se faz escolhendo segurança pública em detrimento da integridade ou com lideranças comprometidas. Ambos os objetivos devem ser perseguidos simultaneamente.
É preciso vontade política em uma democracia para mudanças. A insegurança pública, com cerca de 60?000 homicídios por ano, e a corrupção pública, com os crimes escandalosos julgados nos últimos anos, chegaram a níveis intoleráveis. Não são compreensíveis tergiversações ou retrocessos, como, por exemplo, o que se cogita, quanto à corrupção, de não mais permitir a execução da pena após a condenação em segunda instância, e assim voltar à prática dos processos que nunca terminam e à impunidade dos poderosos, mas essa é uma outra história.
Parece pouco o tempo disponível para todas essas tarefas, mas a intervenção federal, o auxílio das Forças Armadas e a criação do Ministério da Segurança Pública talvez possam consistir em uma oportunidade para, pelo menos, iniciar o longo processo de desmantelamento dessas organizações criminosas, com a simultânea outorga da proteção da lei, dos serviços do Estado e das oportunidades de mercado a uma parcela da população em regra negligenciada, e, também assim, aumentar a liberdade, a segurança e o bem-estar de todos.

Fonte > defesanet/montedo.com

Nota DefesaNet
Abaixo tuites do Comandante do Exército General Ex Villas Boas elogiando o artigo do Juiz Moro e outros relacionados ao Rio de Janeiro.