sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Tensão no Pacífico: China “não está com medo de começar uma guerra com os EUA”, diz jornal estatal

Enquanto o governo é comedido em suas respostas, a imprensa oficial chinesa joga para o público e pede por ações concretas de Pequim contra os Estados Unidos

O jornal chinês estatal Global Times, o braço mais popularesco das comunicações oficiais do país, afirmou nessa quarta-feira que a China não está com medo de iniciar uma guerra com os Estrados Unidos, após o lança-mísseis americano USS Lassen navegar a 12 milhas náuticas das pequenas ilhas artificiais que Pequim está construindo no arquipélago das Spratly. A área é reivindicada por vários países, incluindo as Filipinas, aliado de Washington.
A resposta da mídia estatal veio após o governo americano anunciar que enviaria mais navios para a região. "Faremos de novo. Navegamos nas águas internacionais quando e onde decidirmos", disse uma fonte da Marinha dos Estados Unidos à agência France-Presse. A movimentação americana também despertou retaliações de Pequim, que convocou o embaixador americano no país, Max Baucus, e denunciou a aproximação do navio como uma ameaça "ilegal" à sua soberania.
"Diante do assédio dos EUA, Pequim deve lidar com muito tato com Washington e se preparar para o pior", afirmou o jornal nacionalista Global Times em seu editorial. "Isto pode convencer a Casa Branca de que a China, apesar de sua falta de vontade, não tem medo de iniciar uma guerra com os EUA na região e está determinada a proteger seus interesses nacionais e a sua dignidade".

O jornal China Daily, também controlado pelo governo chinês, afirmou que os EUA estão "criando problemas sem motivo". "O navio de guerra dos EUA mostra exatamente quem é que está promovendo a militarização do Mar da China Meridional," dizia seu editorial. O Diário do Exército da Libertação do Povo, o jornal oficial do Exército chinês, também se posicionou, afirmando que "os Estados Unidos tem o objetivo de semear a discórdia na região, como fez no Oriente Médio". Segundo o diário, as ações americanas "agravam a segurança regional e prejudicam os interesses regionais e nacionais, expondo o seu lado irracional, arrogante e rude".
Enquanto a reação dos diferentes meios de imprensa oficiais é aguda e incisiva, mais voltada para satisfazer o público interno, o governo chinês tem sido mais cauteloso em suas respostas oficiais. Pequim se limitou a declarações firmes em vez de ações concretas no Mar da China Meridional. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou nesta quarta em seu site que o vice-ministro executivo Zhang Yesui declarou ao embaixador Max Baucus que os EUA agiram em desafio às repetidas objeções chinesas e que haviam ameaçado a soberania e a segurança da China. Sem dar detalhes, Zhang afirmou que a manobra "provocativa" da terça-feira também colocou pessoas e a infraestrutura das ilhas em risco. O Departamento do Estado não quis confirmar o encontro do embaixador nem comentar o assunto.
A indisponibilidade de Pequim em enfrentar os Estados Unidos tem gerado muita frustração para cidadãos nas redes de mídia social do país. "A China pode se conformar em reclamar?", questiona um usuário da rede social Weibo, antes de propor uma medida radical: "Vamos destruir qualquer navio americano que se aproximar!". "Os americanos estão às nossas portas. Não serve de nada voltar a denunciá-los", lamenta outro internauta.
Veja/montedo.com

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Exército Brasileiro abre mais de 270 vagas para militares temporários

As inscrições já podem ser feitas no site da 12ª Região Militar.  Os valores da taxa de inscrição variam de acordo o nível escolhido.

Com informações de assessoria / portal@d24am.com

Os profissionais selecionados vão prestar serviço militar nas organizações do Exército Brasileiro sediadas na área de abrangência do Comando da 12ª Região Militar. Foto: Sandro Pereira
Manaus - Estão abertas, até o dia 04 de novembro, as inscrições para o processo seletivo para contratação de Oficial, Sargento e Cabo Especialista Temporário.  Os profissionais selecionados vão prestar serviço militar nas organizações do Exército Brasileiro sediadas na área de abrangência do Comando da 12ª Região Militar – que engloba os Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. As inscrições já podem ser feitas pelo site www.12rm.eb.mil.br. Os valores da taxa de inscrição variam de acordo o nível escolhido.
A previsão é de 59 vagas para nível superior (oficial), 109 vagas para nível técnico (sargento) e 104 para nível fundamental (cabo). As vagas estão distribuídas para os Estados do Amazonas (Manaus, Barcelos, Tabatinga, Tefé, São Gabriel da Cachoeira); Roraima (Boa Vista); Rondônia (Porto Velho e Guajará-Mirim) e Acre (Rio Branco e Cruzeiro do Sul). 
As vagas de nível superior estão distribuídas nas áreas de Ciências Biológicas, Exatas e Humanas.  O salário inicial para Aspirante-a-Oficial é de R$ 5.500,00 (bruto) e plano de saúde. Para o nível médio e técnico as vagas estão distribuídas nas áreas de técnicas de administração, redes de computadores, enfermagem entre outras. O salário inicial para Sargento Temporário é de R$ 3.500,00 (bruto) e plano de saúde. Para nível fundamental (Cabo) as vagas estão distribuídas nas áreas de mecânica, motorista músico (para diversos instrumentos) e outros. O salário inicial para Cabo Temporário é de R$ 2.400,00 (bruto) e plano de saúde.  
O processo seletivo será realizado em etapas: Inscrição pela internet; Divulgação da pontuação e Pré-seleção; Análise curricular; Avaliação de conhecimentos para as áreas previstas no edital; Inspeção de saúde; Teste físico e Convocação.
Para Oficial Temporário e Sargento Temporário podem se inscrever homens e mulheres com até 37 anos, completados no ano da convocação. Já para Cabo Temporário são admitidos homens e mulheres com até 35 anos completados na data da incorporação. O Serviço Militar Temporário é de até oito anos, contado todo tempo de serviço público anterior, sendo o contrato renovado anualmente, conforme interesse do Exército.
Fonte > http://new.d24am.com

Encontrado o avião que foi alvejado pela FAB durante perseguição

Avião com várias marcas de tiros é encontrado em aeroporto do Paraná
Aeronave foi localizada pela Polícia Civil em Paranavaí, nesta segunda (26).
Delegado suspeita que é o mesmo avião interceptado pela FAB no sábado.

Luciane Cordeiro Do G1 PR, em Paranavaí
Paranavaí (PR) - Um avião monomotor com várias marcas de tiros foi encontrado pela Polícia Civil no aeroporto municipal de Paranavaí, no noroeste do Paraná, nesta segunda-feira (26). O delegado Carlos Henrique Rossato Gomes suspeita que seja a mesma aeronave perseguida pela Força Aérea Brasileira (FAB) no sábado (24), em Japorã, Mato Grosso do Sul.
“Esse avião está com várias marcas de projéteis de grosso calibre, isso levanta a suspeita que seja a mesma aeronave interceptada pela Aeronáutica. No interior da aeronave havia apenas um banco, levantando ainda mais a suspeita de que o monomotor é utilizado para o tráfico de drogas ou contrabando”, detalha o delegado.
Entenda o que é a 'Lei do Abate'
No sábado, moradores de Japorã presenciaram a perseguição de aviões no céu do município. Um rapaz que fez um vídeo da perseguição contou ao G1 que durante a gravação um dos aviões atirou diversas vezes.
No domingo (25), a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que um avião sem plano de voo e que fazia uma rota “conhecida por ser utilizada para atividades ilícitas” foi interceptado no sábado. A Aeronáutica disse ainda que atirou na aeronave durante a interceptação. No entanto, o avião “evadiu-se pela fronteira com o Paraguai” e não foi localizado.

O avião apreendido foi levado para o pátio da Delegacia da Polícia Civil de Paranavaí. Documentos encontrados na cabine serão enviados à Polícia Federal (PF).
A PF informou que vai abrir investigação para apurar as razões dos danos causados nessa aeronave e se ela foi utilizada para cometer crime transnacional. O órgão disse ainda que em 2012 o monomotor foi apreendido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai carregada com mercadorias eletrônicas e medicamentos. Na época, cinco pessoas foram presas, entre elas um piloto brasileiro.
A PF complementa que os órgãos da Aeronáutica ainda não confirmaram se o avião é o mesmo abordado pela FAB no sábado.
Até as 17h20, a FAB não confirmou se o avião apreendido é o mesmo que foi perseguido no Mato Grosso do Sul.
G1/montedo.com

Em nota, a FAB confirmou que o avião encontrado no Paraná é o mesmo que foi perseguido no MS

NOTA OFICIAL
Aeronave interceptada pela FAB é encontrada no ParanáA Força Aérea Brasileira (FAB) informa que a aeronave Neiva EMB-721C, matrícula PT-EXP, foi localizada em Paranavaí (PR), nesta segunda-feira, 26/10. O monomotor foi alvo de tiros após interceptação por um caça da FAB, no sábado, 24/10, durante uma operação rotineira de policiamento do espaço aéreo. Uma das asas da aeronave está danificada. A tripulação não foi encontrada.
A interceptação seguiu os passos previstos no decreto nº 5.144, de 16/07/2004, inclusive o tiro de detenção, que é o último recurso e visa forçar o pouso.
As ações foram adotadas por se tratar de uma aeronave suspeita de tráfico de drogas que desobedeceu todas as orientações feitas pela defesa aeroespacial brasileira.
Autoridades policiais investigam o caso.
Força Aérea persegue e atira contra avião em MS




Fonte > Montedo

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Lava Jato: conheça o software de espionagem usado na operação


Se você acha exagero ou às vezes até duvida do que vê nas melhores séries ou filmes policiais, certamente vai ficar surpreso com esta solução usada pela Polícia Federal na investigação do maior esquema de corrupção no Brasil – a Operação Lava Jato. Condenações e prisões foram possíveis e agilizadas graças à uma tecnologia forense de Israel para extração e análise inteligente de dados contidos nos telefones celulares dos suspeitos. 

Após a apreensão legal do aparelho, uma vez conectado neste equipamento, é possível fazer a extração completa de tudo o que está armazenado na memória do celular. O sistema é compatível com mais de 17 mil tipos de dispositivos, seja qual for a versão do sistema operacional ou fabricante; a tecnologia é capaz de ler inclusive aparelhos falsificados – os famosos Xing Ling com placas genéricas.Leia mais...

Fonte > Olhardigital

Polêmicas rondam a internet para todos


Quase três bilhões de internautas. Mais de 40% da população mundial já acessa a internet de alguma forma. Mas e os outros quase 60%, como ficam? Ainda falta muita gente se conectar espalhada por aí. Se existe vontade de entrar para o mundo digital, falta infraestrutura – principalmente em zonas rurais e regiões mais remotas. Como custa caro enviar sinal de internet até esses locais, os governos acabam não investindo mundo dinheiro ali; resultado...ficam a ver navios – ou vacas. Tudo offline, é claro! Leia mais...

Fonte > olhardigital

Pesquisadores do Google listam 3 obstáculos da inteligência artificial


Nos últimos anos, o Google tem investido bastante em pesquisas de inteligência artificial. O objetivo da empresa é fazer com que as máquinas possam ser utilizadas para melhorar os próprios produtos e facilitar a vida das pessoas. Mas, segundo pesquisadores da gigante de tecnologia, ainda há um longo caminho a percorrer. 

Eles listaram três grandes obstáculos que devem ser superados pelas máquinas antes que a tecnologia seja tão inteligente quanto os humanos. Confira:

1. Interação com o mundo
Durante milhões de anos de evolução, as pessoas desenvolveram e aguçaram sentidos como visão, audição e tato, para garantir sua sobrevivência. De acordo com os cientistas, esses sentidos constituem uma parte importante da inteligência e foram obtidos pela experimentação e interação com o ambiente. "Atualmente somos muito bons na coleta de dados e no desenvolvimento de algoritmos, mas o esse outro tipo de raciocínio é tão importante quanto a análise de dados. Quanto mais perto conseguirmos chegar dessa realidade, melhor será para os sistemas", explica Peter Norvig, diretor de pesquisa do Google.

"Acho que à medida que desenvolvermos sistemas capazes de interagir com o mundo, o raciocínio das máquinas será aprimorado, ao contrário dos sistemas de aprendizagem que observam passivamenta a informação", aposta o diretor.

2. Aprendizado independente
Tradicionalmente, pais e professores atuam como mentores durante a infância dos indivíduos, mas uma série de aspectos importantes foram aprendidos de maneira implícita, sem que fosse necessário um aviso verbal. Os computadores não possuem essa capacidade. As máquinas utilizam o aprendizado supervisionado -que funciona de um jeito bem parecido com o da escola- para adquirir conhecimentos. Cada vez que o sistema aprende uma nova tarefa, ele começa do zero, o que siginifica que ela precisa de tempo e supervisão de um humano. 

"Precisamos trabalhar mais no aprendizado contínuo, que é a idéia de que não precisamos treinar os nossos modelos a partir do zero cada vez que temos novos dados ou algoritmos para tentar," afirma Samy Bengio, pesquisador do Google. "Esta é uma tarefa muito difícil que certamente vai levar um tempo muito longo período de tempo para melhorar."

3. Foco no desenvolvimento de habilidades importantes
Geoffrey Hinton, pesquisador do Google, declara que um dos maiores obstáculos para que os computadores se equiparem aos humanos vem justamente dos desenvolvedores. Segundo ele, é importante não se distrair com considerações desnecessárias, como a discussão sobre a necessidade ou a presença de uma 'consciência' nas máquinas. 

"A consciência é uma tentativa muito primitiva de explicar o que há especial em um sistema que é complicado. Usamos ela para evocar uma 'essência' que não conseguimos ver. Esse conceito é tão útil quanto dizer que o que faz um carro andar é o 'oomp'. Isso não explica nada sobre o seu funcionamento".

Fonte > TechInsider/olhardigital

O Reajuste dos militares para 2016 aguarda definição


Angélica Martins (Interina)
Rio – O Ministério da Defesa ainda não definiu o índice de reajuste do soldo de 655 mil militares das Forças Armadas. Após muitos questionamentos de leitores, a coluna voltou a procurar a pasta, que manteve a mesma posição. O Ministério justifica que está fazendo os cálculos para definir os percentuais de reajuste a partir de 2016, “considerando critérios de reconhecimento do mérito das atividades realizadas e de valorização dos militares”, disse em nota.
Para garantir que os militares recebam o aumento no próximo ano, a Defesa deveria ter enviado a previsão de orçamento com gastos de pessoal incluindo todo o grupo para o Executivo. Em 13 de agosto, o comandante do Exército, general Villas Bôas, chegou a anunciar que o reajuste seria de 25% em quatro anos.
“Essa questão de orçamento é tratada concretamente na área do Executivo. O que temos até o momento foi para funcionalismo civil. E a definição que houve para os militares, e ainda não anunciada, é um aumento de 25% até 2019”, disse o general à época.
Segundo informações obtidas pela coluna, o aumento também pode ser escalonado, sendo menor para recrutas e obedecendo a progressão por posto. A alternativa já foi aplicada anteriormente e resultou em enxurrada de ações na Justiça.
Fonte > O DIA - Coluna do Servidor/montedo.com

domingo, 25 de outubro de 2015

Brasil deixará Haiti em 2016: 'Serei o último a partir', diz general

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em São Paulo
Para Ajax, depois que ONU partir, país terá 'capacidade de realizar eleições com seriedade'
"Em outubro de 2016, as últimas tropas da ONU vão partir do Haiti. Vou ficar para o último avião e encerrar a missão militar", afirma à BBC Brasil o general brasileiro Ajax Porto Pinheiro, que assumiu há cerca de dez dias o cargo de comandante-geral das forças da ONU no país caribenho e coordenará no próximo domingo a segurança das eleições presidenciais haitianas.
O Conselho de Segurança da ONU determinou neste mês que a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) termine no dia 15 de outubro de 2016, ocasião em que a comunidade internacional espera que um novo presidente haitiano já esteja exercendo seu mandato.
O Brasil comanda o setor militar da missão desde seu início em 2004. Até agora, o governo brasileiro previa que seus 850 militares começassem a voltar para casa em algum momento no ano que vem. Mas uma data oficial não havia sido estabelecida.
Até outubro de 2016, a missão será mantida com o efetivo de hoje: 2.370 militares de 19 países. Apenas uma crise muito grave ou uma catástrofe podem alterar esse cronograma. Só que isso já aconteceu antes no Haiti.
No início de 2010, a ONU previa a retirada total de suas tropas em meados de 2011. Porém, no dia 12 de janeiro, um megaterremoto irrompeu praticamente na superfície da capital Porto Príncipe. Centenas de milhares de pessoas morreram e 1,5 milhão ficaram instantaneamente desabrigadas.
Os planos foram, então, alterados de forma radical, e a missão quase dobrou em tamanho. Além de fornecer ajuda humanitária, a ONU auxiliou na reconstrução do país e de suas instituições, como a polícia e o Judiciário, que perderam mais da metade de seus membros no terremoto.

Chegada difícil
Campo General Jaborandy (Foto: Minustah Photo)
Pinheiro é um veterano de Haiti. Dias depois do terremoto de 2010, ele desembarcava no país, então como coronel, para comandar um batalhão brasileiro. Ele chefiava uma unidade específica formada por brasileiros na ocasião. Hoje, comanda todos os militares da ONU no país.
"Nós havíamos sido treinados para proteger o processo eleitoral, mas as eleições daquele ano foram adiadas, e era preciso fornecer ajuda humanitária. Tivemos que nos adaptar", diz.
Meses depois Pinheiro teve que retornar ao Brasil, pois foi promovido a general e teve que assumir um comando em território nacional.
"Sempre sonhei em voltar ao Haiti. Seria uma grande realização profissional e a última aventura militar da minha carreira. Porque, quando eu voltar ao Brasil, provavelmente assumirei uma função administrativa, sem comandar tropas", afirma.

"Só lamento ter vindo nessas circunstâncias."
Pinheiro se refere à morte de seu grande amigo e antecessor, o general José Luiz Jaborandy, que faleceu em agosto após sofrer um mal súbito em um voo do Haiti para o Brasil. Jaborandy deveria comandar as forças da ONU nas eleições do próximo domingo, e Pinheiro chegaria a Porto Príncipe só em novembro.
Uma de suas primeiras tarefas no comando foi participar de uma homenagem ao amigo, com quem serviu em cinco ocasiões diferentes dentro e fora do Brasil. A base da ONU em Porto Príncipe, que já foi a maior concentração de tropas das Nações Unidas no planeta à época do terremoto, foi rebatizada de Campo General Jaborandy.
"Assim como em 2010, cheguei em um momento de comoção, e podemos ter problemas pela frente. Precisaremos responder. Mas já estou plenamente integrado, e as tropas estão prontas".

Eleições e violência
Foto: AP
Diferentemente do que ocorreu em anos anteriores, o clima pré-eleitoral é de relativa tranquilidade no Haiti. Segundo relatório da ONU, a violência está caindo. O número de homicídios no país entre março e agosto deste ano foi de 386. Nos seis meses anteriores, foram 538, o equivalente a uma queda de quase 30%.
Nas eleições legislativas ocorridas em agosto deste ano não foram registrados incidentes graves.
As forças da ONU (2.370 militares e 2.060 policiais internacionais) e a Polícia Nacional do Haiti (11.900 policiais) terão que proteger neste domingo 13 mil urnas em 1.508 locais de votação, no primeiro turno das eleições presidenciais e segundo das eleições legislativas.
Há bases dos capacetes azuis, como são chamados os soldados da ONU, em Porto Príncipe, Cap-Haitien e Morne Casse e os contigentes militares estarão presentes em ao menos mais sete cidades. A proteção das urnas nas áreas mais sensíveis ficará a cargo de tropas brasileiras.
Segundo Ajax Porto Pinheiro, uma companhia de tropas especiais brasileiras ficará de prontidão em uma base em Porto Príncipe. Ela poderá se deslocar de helicóptero e chegar em 30 minutos a qualquer região do país em que haja problemas.
Neste pleito, o órgão eleitoral haitiano antecipou a organização e a divulgação de informações, o que, na opinião do general, deve facilitar a votação.
As manifestações de rua relacionadas à eleição também têm sido de pequenas proporções, reunindo geralmente menos de duas centenas de pessoas. A maior teve três mil participantes.
"A única coisa que nos preocupa é a ação de gangues que apoiam partidos políticos. Em eleições anteriores, eles invadiram áreas de votação e roubaram urnas", afirma.
Quando o Brasil desembarcou no Haiti em 2004, os grupos armados mais organizados estavam supostamente ligados ao partido Fanmi Lavalas, do ex-presidente Jean Bertrand Aristide e a ex-militares.
Atualmente, segundo o general, os grupos armados estão mais fracos e espalhados, dando apoio a diferentes partidos.
No atual ciclo eleitoral, 128 partidos e 58 candidatos a presidente estão concorrendo. Deles, três se destacam: o Fanmi Lavalas (de Aristide, mas representado por outro candidato), o Parti Haitien Tèt Kale (do atual presidente Michel Martelly) e o Verité (do ex-presidente Renè Preval).
Autoridades esperam que ao menos 20% dos 6 milhões de eleitores compareçam às urnas. Se houver violência, a polícia nacional deve ser acionada para agir. As tropas da ONU ficarão de prontidão caso algum incidente fuja do controle.
Desde o início da missão em 2004, 11 generais e milhares de soldados de todas as partes do Brasil estiveram no Haiti.
O governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolveu na missão, dentro de sua política de aumentar a influência internacional brasileira. Além dos objetivos humanitários e de treinamento de tropas, seu governo tentava com a ação facilitar seu acesso a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Tropas brasileiras entraram no Haiti após a queda do ex-presidente Aristide. Na época, diferentes rebeldes e grupos criminosos lutavam pelo poder.
Os capacetes azuis passaram por uma série de batalhas para conquistar territórios e desbaratar grupos guerrilheiros até 2007, quando os últimos integrantes das principais milícias foram presos ou mortos em combate.
Os soldados internacionais também ofereceram ajuda humanitária em crises de fome, enchentes e furacões de grandes proporções. A partir do megaterremoto, se concentraram em auxiliar a reconstrução do país e manter a ordem.
Tropas da ONU do Nepal foram acusadas de levar acidentalmente ao país um surto de cólera que matou ao menos 8 mil haitianos. Durante a missão, a presença brasileira e a política de imigração do governo trouxeram levas de imigrantes haitianos para o Brasil.
Durante esses anos, os capacetes azuis possibilitaram a eleição de dois presidentes, que transmitiram seus cargos democraticamente – o que não ocorria em décadas no país.
Fazer com que o país conclua mais um ciclo eleitoral pode ser a última tarefa dos militares da Minustah. A votação, a apuração, um eventual segundo turno e a posse do presidente devem se desenrolar até o início de 2016.
Uma comissão de avaliação da ONU terá então 90 dias para decidir se o país continua estável. Se todo ocorrer como o previsto, a desmobilização das tropas acontecerá em 15 de outubro.
"A minha impressão é que as instituições do Haiti evoluíram muito. Depois que a ONU sair, eles terão condições de realizar eleições com seriedade", diz o general brasileiro.
"O legado da ONU vai ser esse ensinamento de como conduzir a parte eleitoral do país."

Fonte > BBC Brasil/montedo.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Enem 2015: esquema antivazamento tem 400 câmeras e vigília do Exército

No último domingo, foram divulgadas imagens falsas da prova.

Candidatos devem ligar para o 0800 do MEC caso tenham alguma informação.
Do G1, em São Paulo
O presidente do Inep, Chico Soares, diz que o Ministério da Educação está atento sobre boatos e supostos vazamentos de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que circulam na internet. Entretanto, afirma ter controle total do processo e que nenhum inscrito precisa se preocupar. "O candidato não deve nunca se alarmar", afirma Soares.
“Acompanhamos tudo que circula nas redes sociais. Assim que surge, a ação é clara, agimos e mandamos para a polícia", afirma, em entrevista ao G1.
As provas serão neste sábado (24) e domingo (25). Há mais de 7,7 milhões de inscritos em todo o país.

Estratégia antivazamento
Segundo Soares, a estratégia antivazamento das provas começa já com a produção em uma gráfica cujo nome é mantido sob sigilo e que tem o trabalho de impressão monitorado por 400 câmeras.
“Dentro da gráfica há 400 câmeras de segurança, eu fui visitar e é quase constrangedor. As provas saem de lá para os Correios com apoio das Forças Armadas. Há escolta para a distribuição. Criou-se um processo que gera segurança, não é heroísmo, e é nesse processo que a sociedade deve acreditar.”
Nos passos seguintes, a distribuição fica sob vigilância das Forças Armadas e os pacotes são monitorados por lacres eletrônicos que enviam alertas para a central de controle do ministério caso sejam abertos. No total, segundo o Inep, 52. 818 pessoas vão trabalhar na distribuição (incluindo funcionários dos correios e da segurança) e haverá apoio de 60 batalhões do Exército.
Por fim, para evitar surpresas já nas salas de prova, a novidade deste ano: os portões se fecham às 13h, tudo para forçar que os inscritos estejam posicionados em seu lugares e com os celulares lacrados bem antes do começo do exame.
Em 2014, 65 candidatos foram excluídos por causa do uso indevido do celular. Em alguns casos, houve postagens de fotos da prova em redes sociais. Com as novas medidas, o MEC espera eliminar de vez a infração.
Assim que chegam nas salas, os candidatos obrigatoriamente devem guardar o celular. Nesta meia hora, em que eles estarão sentados esperando o início das provas. os fiscais poderão usar os detectores de metal, como acharem conveniente. “Essa mudança vai inviabilizar que o candidato tire fotos durante a prova”, diz Chico. Os equipamentos também estarão instalados nos banheiros.
As 16.600.734 provas impressas do Enem estão divididas em 64.190 malotes. Para chegar até os locais de prova vão percorrer 10.854 rotas em 326 mil quilômetros de distância.

Novos boatos de vazamento
No último domingo, circularam na internet supostos cadernos de provas das cores rosa e azul e imagens sobre o tema da redação. Um professor do Recife denunciou, o Inep confirmou que o material é falso e encaminhou para a Polícia Federal.
A orientação do governo é para que o candidato que tiver acesso a imagens ou notícias referentes ao Enem entre em contato com o MEC pelo telefone oficial 0800 61 61 61. "Temos mecanismos de segurança para investigar se as imagem da prova são falsas", afirma Chico.
O presidente do Inep reforça que o processo de segurança que envolve as provas é “sofisticado" e o candidato deve confiar nele.

1,7 milhão ainda não sabe local de prova
Até as 8h desta terça-feira (20), 22% dos candidatos, o equivalente a 1,7 milhão de pessoas, ainda não haviam acesso o cartão de confirmação do Enem para ter acesso ao endereço do local de prova. No total, o sistema recebeu 6.064.012 acessos.
Os candidatos devem acessar o endereço enem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para visualizar os dados.
Caso você não lembre sua senha, é possível recuperar o acesso ao site usando seu CPF, sua data de nascimento e o endereço de e-mail ou telefone celular indicado no formulário de inscrição. Para isso, é preciso acessar o endereço enem.inep.gov.br/recuperar-senha.html.
O cartão de confirmação do Enem não precisa ser apresentado no dia das provas; é recomendável, porém, que o candidato o leve junto, porque ele tem todos os detalhes sobre o local de prova, incluindo o endereço, o nome da escola, o andar e o número da sala. (R. A.)

Fonte > G1/montedo.com

Exército ganha dos EUA em doação 50 blindados de guerra usados

Tanques possuem entre 29 e 32 anos de uso e serão trazidos de navio.

Carros serão destinados a unidades militares no RS, PR e MS, diz a Força.
Tanques de guerra, do modelo M113, dos Fuzileiros Navais foram usados em operações da PM no RJ
O Exército brasileiro ganhou, em doação, do Exército dos Estados Unidos, 50 blindados de guerra usados e serão trazidos para o país de navio. O transporte e as inspeções de desembarque destes tanques serão custeados pelo Brasil.
Segundo o centro de comunicação do Exército, ainda não há previsão de quando os carros chegarão porque o armador (empresa que realizará o transporte marítimo) ainda não foi contratado.
Dentre os blindados há 34 viaturas de posto de comando do carro M577 A2, 12 viaturas para transporte de pessoal M113 A2 e 4 tanques blindados de socorro M88 A1. As unidades possuem, em média, 29 anos, 32 anos e 29 anos de uso, respectivamente, e foram inspecionadas e selecionadas dentre as em melhores condições, informou a assessoria de imprensa do Exército.
Os veículos não serão modernizados antes da viagem, mas podem passar por manutenções e adaptações antes de entrarem em operação.
O M577 A2 de comando conta com um sistema de comunicações destinado a entrar em contato com os outros carros no terreno e também outras redes de comunicação. Já o M113 é um veículo de transporte de pessoas com lagartas, capacidade anfíbia em pequenos cursos de água e grande capacidade de deslocamento em estradas em alta velocidade.
Este modelo já é usado pela Marinha brasileira e foi empregado em apoio à Polícia Militar do Rio de Janeiro durante a ocupação de favelas dominadas pelo tráfico na capital fluminense.
Não há informações sobre se as unidades foram usadas pelas tropas norte-americanas em zonas de combate.
Descarte
Conforme o Exército, os veículos de grande porte foram doados porque, "periodicamente, o Exército dos Estados Unidos desativa parte de suas viaturas blindadas consideradas como excedente e propõe a doação do material".
O Brasil é beneficiário devido a um acordo governamental que ocorre por intermédio do programa Foreing Military Sales (FMS) (vendas militares para o exterior, em tradução livre), que promove intercâmbios e negociações comerciais militares entre os dois países.
As viaturas de guerra norte-americanas serão destinadas à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, em Curitiba (PR), à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, em Santa Maria (RS), as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas, localizadas no Rio Grande do Sul, e os Regimentos de Cavalaria Blindados, localizados no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do sul.
O Exército diz entender que "o custo-benefício é considerado altamente favorável, uma vez que se tratam de viaturas especializadas, todas em ótimo estado de conservação para o fim a que se destinam".

Fonte> G1/montedo.com

Relator do Orçamento quer direcionar o pagamentos de inativos e pensionistas militares para o INSS, diz Bolsonaro

Em hangout realizado ontem com alguns simpatizantes,  Jair Bolsonaro alertou que o relator do Orçamento Geral da União,Deputado Ricardo Barros (PP/PR),  está trabalhando para direcionar para o INSS o pagamento dos inativos e pensionistas militares. O parlamentar progressista "está sendo mais realista que qualquer petista", disse Bolsonaro, para quem o assunto será uma prova de fogo para Aldo Rebelo, pois isso pode representar o fim das Forças Armadas. 
Se a proposta do relator constar do Orçamento da União, vai precisar de um projeto do Executivo para ser efetivada.

As informações são de Kelma Costa, via Facebook.


Fonte > Montedo

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Dez Veículos Militares Projetados e Construídos em solo Brasileiro

Astros
RODRIGO FURLAN – Classicos – 15/10/2015
Você sabia que o Brasil tem um histórico de verdadeira potência na área dos veículos militares? Entre as décadas de 1970 e 1980, o país chegou a ser um dos maiories produtores mundiais, graças sobretudo ao sucesso dos blindados sobre rodas desenvolvidos pela Engesa. Exportados principalmente para os países do Oriente Médio, eles combateram diversas vezes em conflitos reais, com bons resultados. Saiba mais sobre eles a seguir.
Cascavel
Produzido em São José dos Campos pela Engesa, o blindado alcançou enorme sucesso internacionaldesde que começou a ser feito, em 1980. Além do Brasil, onde ainda existem mais de 200 unidades em operação, ele foi exportado amplamente para países como Iraque, Líbia, Colômbia e Chipre e, em menor quantidade, para outros países vizinhos (Bolívia, Equador, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela).
Ele compartilha alguns componentes mecânicos com o Urutu (veja mais detalhes abaixo), outro blindado produzido pela Engesa, apesar de terem propostas diferentes – enquanto o Urutu transporta tropas, o Cascavel é um veículo de reconhecimento e combate ligeiro. Seu armamento padrão é um canhão de 90 mm, além de metraladores secundárias junto à torre.
Urutu
Provavelmente, esta é a mais conhecida de todas as “cobras” feitas no Brasil. Também, já são mais de quarenta anos desde que o primeiro Urutu entrou em ação, transportando tropas de até 12 soldados – além do motorista e do comandante. Acessibilidade sempre foi um dos pontos fortes do modelo, sendo possível a entrada e a saída dos ocupantes pelas laterais, pela traseira e pelo teto.
Além do uso intenso pelo Exército e pela Marinha do Brasil, ele também fez bastante sucesso internacionalmente. Países como Iraque, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Colômbia e Líbia adquiriram centenas de unidades. Mas apesar do sucesso comercial e de algumas soluções técnicas eficazes, como a suspensão traseira do tipo “Boomerang”, o Urutu tornou-se obsoleto em situações de combate atuais.
Jararaca
Eis um caso de modelo nacional cujo foco era a exportação, e não a utilização pelas Forças Armadas daqui. Os países que mais adquiriram unidades do veículo foram Uruguai, Equador, Chipre, Guiné e Gabão, totalizando 63 exemplares vendidos para o exterior.
Produzido pela Engesa, o Jararaca é um veículo de reconhecimento de 4,16 metros de comprimento e ampla autonomia – graças ao tanque com capacidade para 140 litros de diesel, pode rodar até 700 quilômetros. Comporta três tripulantes: motorista, comandante e atirador, o qual opera uma metralhadora calibre 7,62mm. No Brasil, há apenas dois protótipos em funcionamento.
Ogum
Mais um produto da Engesa, mas que, dessa vez, não chegou a ser feito em larga escala. Novamente, que solicitou o modelo foi Saddam Hussein, que desejava um blindado leve transportador de tropas movido por esteiras (mais eficientes que as rodas em terrenos off-road), com características similares às do alemão Wiesel. Assim, foi criado o primeiro protótipo do Ogum, em 1986.
O governo iraquiano pediu modificações, que foram feitas pela Engesa e se materializaram num novo protótipo – no total, foram produzidos quatro exemplares prévios. O ditador do país do Oriente Médio chegou a negociar a aquisição de 200 unidades do Ogum, mas, com o desenrolar dos conflitos na região, a negociação não evoluiu, e o projeto foi abandonado.
Sucuri
Baseado na plataforma do Urutu e do Cascavel, o Sucuri foi um caça-tanques sobre rodas criado pela Engesa nos anos 80 que abria mão de parte de sua capacidade de proteção para surpreender em termos de velocidade – atingia até 115 km/h, com alcance operacional de 600 quilômetros.
O ponto alto do Sucuri era a força de ataque equivalente à de um tanque, mesmo com um peso total três vezes menor. Seu canhão de 105 mm era montado em uma torre estabilizada. Como armamento secundário, metralhadoras de 12,7 e 7,62 mm. Infelizmente, ele não chegou a entrar em produção.
Osório
O carro de combate pesado nasceu com audácia e perspectivas de glória. Em meados dos anos 1980, o modelo foi desenvolvido pela Engesa para uma concorrência aberta pela Arábia Saudita. Submetido a testes no deserto, o protótipo do Osório superou os concorrentes do Reino Unido, França e Itália, e ficou em pé de igualdade com o famoso tanque M1 Abrams dos Estados Unidos. Houve boatos de que o contrato chegou a ser redigido, estipulando que a venda para os árabes ajudaria a financiar a compra pelo próprio Exército Brasileiro.
Na hora de fechar o acordo, porém, falou mais alto o poderio político e econômico dos americanos. O início da crise que levaria à Guerra do Golfo, em 1990, selaria de vez o destino do Osório, que ainda participaria de outras concorrências na região. Pior para a Engesa: ao investir todos os seus recursos no desenvolvimento do tanque para exportação – e sem nenhuma garantia de que o Exército Brasileiro, em grave crise financeira, fosse comprar o Osório – a empresa entraria em concordata anos depois, dando fim a um legado de expertise em blindados.
Astros
Um dos mais bem-sucedidos modelos militares brasileiros mundo afora. Desenvolvido pela Avibras Indústria Aeroespacial em 1983, ele é um lançador de foguetes de saturação utilizado pelas forças armadas de países como Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Indonésia e Iraque – além do próprio Brasil. É capaz de lançar múltiplos foguetes, de diferentes calibres, a distâncias que variam entre 9 e 300 quilômetros, e deve ganhar uma nova versão, chamada de Astros 2020, compatível com mísseis de cruzeiro.
O Astros II esteve envolvido em algum dos mais conhecidos conflitos do século passado, como a guerra Irã-Iraque, realizada entre 1980 e 1988, e a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990 e 1991 – em ambos os casos, serviu às tropas de Saddam Hussein com sucesso comprovado, graças à sua mobilidade e poder de fogo.
Guarani
O mais moderno blindado de transporte médio do Exército Brasileiro teve suas primeiras unidades entregues em 2014, e deve substituir gradualmente o Urutu. Foi desenvolvido pela Iveco, companhia muito conhecida pela produção de caminhões. Com capacidade para até 11 ocupantes, o Guarani é um 6×6 com alcance operacional de até 600 km e que pode alcançar os 110 km/h de velocidade máxima.
Assim como outros veículos militares modernos, o Guarani tem uma estrutura modular, isto é, pode ser modificada e receber outros tipos de dispositivo (armas, sensores, blindagem extra, mecanismos de defesa) de acordo com a demanda. Seu casco inferior em forma de V é ideal para minimizar os danos causados por minas e explosivos, e a blindagem de série oferece protecão contra tiros de fuzil 7,62 mm. Seu armamento principal é um canhão automático de calibre 30 mm em uma torre estabilizada controlada remotamente.
O Guarani inclusive já foi assunto de um Impressões ao Dirigir da QUATRO RODAS. Clique aqui para ler a reportagem.
Gaucho
Pode ser tratado como um veículo militar leve de dupla nacionalidade. Isso porque seu projeto teve início em 2004, durante uma reunião no Rio de Janeiro que teve representantes das forças armadas de Argentina e Brasil. De fato, mais de 85% das peças utilizadas em sua construção são feitas nos dois países, predominantemente na Argentina.
Um dos itens feitos por aqui é o motor 2.8 movido a diesel de 130 cavalos de potência. Por ser um veículo leve (2.100 kg) para sua categoria, o Gaucho é ideal para o transporte por aviões. Possui autonomia de 500 quilômetros e velocidade máxima de 120 km/h. Comporta até quatro ocupantes, e oferece como opcionais uma metraladora calibre 7,62mm e um kit de blindagem leve.
Marruá
Com a falência da Engesa, alguns de seus projetos pareciam fadados ao esquecimento. Um deles (o EE-12), porém, teve destino diferente graças à intervenção da Agrale. Em 2003, a companhia anunciou que retomaria seu desenvolvimento, atualizando-o para as necessidades das Forças Armadas brasileiras daquele momento. Nasceu, cinco anos depois, o Marruá.
Foi a Marinha que teve a oportunidade de usá-lo de modo pioneiro, em substituição ao Toyota Bandeirante. Nos anos seguintes, o modelo passou a ser utilizado também pelo Exército e, depois, foi exportado para países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Equador. Sua atuação mais notável até aqui é na intervenção brasileira na missão de paz no Haiti, onde o Marruá atua como veículo de carga, de transporte de pessoal ou ambulância.

Fonte > 4RODAS/Militarnews

Apps fazem diferença na hora de estudar; conheça ferramentas


Fonte > Olhardigital


Exército no Youtube Assine você também o canal


Exército no Youtube
Assine você também o canal:
https://goo.gl/TpG7cx

Viaturas Agrale MARRUÁ do Exército na Operação Treme Cerrado


De fabricação nacional, as viaturas Agrale MARRUÁ também participam da Operação #TremeCerrado, proporcionando maior mobilidade à tropa empregada no Exercício.



Comando Militar do Planalto na Operação#TremeCerrado!
O foco é no treinamento da tropa em operações de combate, em um quadro de defesa externa.
Acompanhe todas as notícias em http://goo.gl/c7j97C

Ações do Exército junto aos atingidos pela enchente do rio Guaíba RS


3º Regimento de Cavalaria de Guarda apoia a Defesa Civil nas ações junto aos atingidos pela enchente do rio Guaíba no Rio Grande do Sul.

Pendrive 'assassino' frita computador em apenas alguns segundos


Você chega à sua mesa no trabalho e se depara com um pendrive sobre o teclado. Liga seu computador, espeta o aparelho no USB para ver o que há dentro dele, e de repente seu PC não funciona mais. Você pode ter sido vítima de uma das pegadinhas mais cruéis que a tecnologia pode oferecer: o USB Killer. 
O dispositivo foi revelado ao mundo em março deste ano pelo pesquisador russo conhecido como “Dark Purple”, e agora ganhou uma nova versão ainda mais mortal. Segundo seu criador, O USB Killer 2.0 é capaz de fritar praticamente qualquer dispositivo com uma interface USB. 
O aparelho se disfarça como um pendrive, mas ele não tem o menor intuito de guardar arquivos. Sua única função é armazenar energia para descarregá-la de volta no computador (ou outro dispositivo com porta USB), potencialmente queimando a máquina. A nova versão usa o dobro da tensão do que a anterior para fazer seu estrago.

Fonte > Olhardigital

Empresa quer fabricar a primeira mochila a jato aquática do mundo

A desenvolvedora Supermarinovation quer fabricar a primeira mochila a jato aquática do mundo. O projeto, disponível para financiamento coletivo no Indiegogo, já arrecadou US$ 12 mil.


O Sport x2 é um sistema vestível de propulsão que funciona de uma maneira bastante simples: o empuxo gerado pelos propulsores impulsionam o nadador pela água em alta velocidade. De acordo com os criadores da ideia, a vantagem é permitir mergulhos mais longos e economizar oxigênio.

Reprodução

Para definir a velocidade do dispositivo, basta controlá-lo com um acelerador que fica preso à mão do usuário. Nas costas, como uma espécie de mochila, fica o dispositivo.

A profundidade defininda como 'segura' pelos desenvolvedores para o uso é de 10 metros. Ainda segundo eles, a bateria pode durar até uma hora de uso contúnio.
Quem se interessar pelo Sport x2 pode encomendar seu exemplar por a partir de US$ 2 mil. 

Fonte > Olhardigital

Tropa paraquedista do exército deve ocupar o morro do Chapadão, no RJ

Militares da Brigada de Infantaria Paraquedista devem participar nos próximos dias da ocupação da área do morro do Chapadão, em Costa Barros, subúrbio do RJ. A intenção de realizar a operação foi anunciada em abril passado pelo Secretário de Segurança Pública do RJ e já fazia parte do planejamento das Forças Armadas para a Olimpíada de 2016. O Chapadão é dominado pela facção Comando Vermelho e é motivo de preocupação dos militares para a segurança dos Jogos, juntamente com o Complexo da Pedreira, dominado pela facção Amigos dos Amigos, em Costa Barros, e o Morro do Quitungo, por milicianos, em Brás de Pina, pela proximidade com o complexo esportivo de Deodoro.

Fonte > Com informações do G1 e Folha de São Paulo