sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TCU quer transferir para o Exército obras de rodovia no Amapá..

BR 156: TCU PROPÕE TRANSFERÊNCIA DAS OBRAS PARA O EXÉRCITO

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Amapá 247
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) reuniu com o secretário de Controle Externo Tribunal de Contas da União (TCU) no Amapá, Edilson de Almeida, e auditores fiscais, na última semana, para tratar sobre a situação das emendas alocadas pelo parlamentar para o Estado e a questão da BR-156; A sugestão do TCU é transferir a responsabilidade da execução da obra da rodovia para o Exército .Randolfe comprometeu-se a convocar os demais senadores para juntos reunir com o Comandante Militar do Norte e também com o Ministério Público Federal (MPF) para apresentar a necessidade da intervenção para que a obra seja finalizada. “É um forma coerente de prosseguir a obra, tendo em vista que a bandeira do exercito é o povo brasileiro, assim despolitiza a obra e ainda tira um peso do governo do estado”, afirmou Randolfe.

Andamento
Em julho deste ano, Randolfe esteve no MPF e protocolou uma representação contra o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) e Secretaria de Transporte do Estado do Amapá (Setrap) exigindo imediata solução e finalização das obras de asfaltamento na BR-156. Também esteve na Controladoria Geral da União (CGU) para ter acesso as informações sobre os recursos repassados para a concretização da rodovia.
No mesmo período, o senador fez um pronunciamento no Senado divulgando os problemas causados pela falta de trafegabilidade na BR-156, que deixaram Oiapoque isolada. O município viveu escassez de alimentos e combustível. “Não é possível que uma obra federal fique parada dessa forma. Não é aceitável que mais de 20 mil pessoas passem tantas dificuldades, como o povo do Oiapoque”, protestou Randolfe.

Aeródromos
O secretário do TCU, Edilson Guedes, também apontou a questão dos aeródromos em áreas indígenas. “Nós queremos regularizar esse serviço tão necessário para garantia da dignidade dos povos indígenas, em se falando de saúde, educação e alimentação”, informou. Randolfe relembrou que já tratou sobre o assunto no MPF e afirmou que solicitará a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) um relatório completo sobre os aeródromos no Amapá.

Fonte . Brasil 247/montedo.com

domingo, 23 de novembro de 2014

Saiba quais informações o Google guarda sobre você

Por Olhar digital 
Muitos usuários não sabem ou não se dão conta, mas ao fazer login no Google ou em qualquer outro serviço da empresa, uma série de informações pessoais são coletadas e repassadas a anunciantes para direcionar propagandas e, consequentemente, faturar mais.
Onde estes dados ficam armazenados? Para ter controle sobre o que Google guarda, é preciso acessar o histórico de sua conta. No final da página, vá até "Anúncios" e clique em "Editar Configurações". Lá é possível ver não só informações demográficas como idade, sexo e cidade, mas também interesses.

Reprodução 

Além disso, o Google também mantém um histórico de suas localizações e pesquisas e vídeos assistidos no YouTube. A boa notícia é que neste caso, é possível pausar o armazenamento do histórico. Contudo, o Google afirma que ao fazer isso, algumas funções no Google Now e Google Maps podem ficar limitadas (no caso da localização) e que o histórico não é totalmente removido (no caso do YouTube).

Reprodução 
Para limpar o histórico de buscas e vídeos assistidos no YouTube, a empresa recomenda ainda a exclusão no próprio site e também no navegador do usuário.

Fonte > Exame.com

RJ: Exército deve permanecer na Maré em 2015.

Estado pede de novo que Exército continue na Maré
Prazo para permanência dos militares no conjunto de favelas acaba 31 de dezembro

VANIA CUNHA
Rio - Pela terceira vez, o governo do Rio pediu ao Executivo federal a prorrogação da permanência das tropas do Exército no Complexo da Maré. A nova solicitação foi feita semana passada pelo governador Luiz Fernando Pezão, já que o prazo estabelecido para que a Força de Pacificação fique no conjunto de favelas expira em 31 de dezembro. Quinta-feira à noite, outra pessoa morreu na favela, onde ainda há constantes tiroteios com a resistência de bandidos pelo controle da venda de drogas. Segundo fontes ligadas ao governo do estado, Pezão pretende adiar a saída do Exército até junho. No dia 5 de abril, a ocupação da Maré vai completar um ano.

O primeiro pedido de socorro ao governo federal feito pelo então governador Sérgio Cabral, em março, se justificava pela proximidade da Copa do Mundo. A Polícia Militar não tinha na época efetivo suficiente para ocupar a Maré, que fica na rota de passagem das delegações entre vários hotéis e o aeroporto internacional.
No entanto, quase um ano depois da intervenção federal sob regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a prorrogação do prazo de permanência da Força de Pacificação se dará com a mesma justificativa: apesar das formaturas de novos soldados, ainda não há efetivo suficiente para a substituição do Exército e instalação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na região.
Pelo plano da Secretaria de Segurança Pública, serão quatro sedes com 1.500 policiais. Apesar da presença dos quase dois mil homens do Exército, Fuzileiros Navais e PMs que apoiam a Força de Pacificação, os moradores ainda vivem sob clima de medo causado pela disputa do território entre facções rivais e da ousadia dos criminosos que não aceitam a presença dos militares.
Por volta das 19h40 de quinta-feira, um homem não identificado morreu ao dar entrada no Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha, depois de ser socorrido por soldados da Força de Pacificação. Segundo militares do Exército, moradores da região conhecida como Faixa de Gaza, entre as favelas da Nova Holanda e Maré, acionaram uma patrulha que passava pelo local para socorrer a vítima, que foi alvo de vários tiros. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso) e a Divisão de Homicídios (DH) da Capital vai investigar o crime.

Fonte > O Dia/montedo.com

"Pilotagem dócil", diz primeiro piloto da FAB a voar no Grippen.

Militares fazem primeiro treino no Gripen



O procedimento foi feito pelos capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, na Suécia

Rio - A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início às primeiras missões de treinamento em aeronaves Gripen. O procedimento foi feito pelos capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, na Suécia.
Eles se tornaram os primeiros pilotos do país a cumprir esse tipo de tarefas. Todos os voos em aviões Gripen D foram acompanhados por pilotos da Força Aérea da Suécia. O pouso ocorreu às 10 horas da manhã na base de Satenas, na Suécia (6 horas no horário de Brasília).
Segundo a FAB, os dois Gripens voaram em uma área de instrução sobre a Suécia e o Mar Báltico. Após a decolagem, as aeronaves subiram até 10.638 metros de altura em um minuto e meio, uma taxa de subida de 118 metros por segundo. Os brasileiros também promoveram acrobacias na fase de familiarização.

“PILOTAGEM DÓCIL”
O capitão Fórneas declarou que o voo foi melhor do que ele esperava. “A aeronave é de pilotagem dócil”, disse. A principal característica destacada pelos brasileiros foi a vantagem aerodinâmica proporcionada pelos canards(pequenas asas localizadas na frente do Gripen). A distância de pouso também foi “extremamente pequena”.

RESPONSABILIDADE
A Força Aérea Brasileira informou que os dois capitães terão a responsabilidade sobre as aeronaves pilotadas e também vão participar de diversos treinamentos para dominar todos os sistemas dos caças. Após o pouso na Suécia, os pilotos seguiram para um novo treinamento no simulador de voo no país.

INSTRUTORES
A FB divulgou ainda que o capitão Fórneas era piloto de caças F-5 e o capitão Pascotto, comandava aeronaves Mirage 2000. Ambos foram formados pela Academia da Força Aérea. O treinamento dos dois oficiais vai durar seis meses na Suécia. Eles serão os primeiros brasileiros instrutores de Gripen.

36 AERONAVES
O contrato de aquisição de 36 aeronaves foi assinado em 24 de outubro. A expectativa é de entrega dos aviões entre 2019 e 2024. O Brasil será, junto com a Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen. A FAB também estuda comprar 108 caças para a substituição da frota atual de aviões de combate.

Fonte > Força Militar (O Dia)/montedo.com

sábado, 22 de novembro de 2014

Saab: 'versão personalizada' para a FAB aumentou em US$ 1 bi o valor dos novos caças brasileiros.

Conheça a 'versão personalizada' do caça sueco que o Brasil comprou

Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro.
FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos 'não confiam'.
O cockpit exclusivo do Gripen do Brasil, com um display panorâmico e mudanças internas pedidas pela FAB (Foto: Saab)
Projeto do cockpit exclusivo do Gripen a pedido do Brasil, com um display panorâmico (Foto: Saab)
Tahiane Stochero
Do G1, na Suécia - A repórter viajou a convite da Saab
"Secreto". Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.
Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, "basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]", disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980. (veja detalhes no vídeo acima).
As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.
No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.
Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.
Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:
Gripen do Brasil arte VALE ESTE 300 PX (Foto: Arte G1)- um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos
- especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.
- rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência
- sensores de infravermelho de busca e salvamento
- sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.
- a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente
- o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos
- e uma saída para minimizar a "assinatura radar" do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
"Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras", afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.
A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, "favorecendo a manutenção do ciclo de vida" do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação.
O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.
Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.
A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.
"Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só", diz o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça e que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.
"É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças", acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.
Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. "Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997", acrescenta.
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)

Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.

O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. "Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo", brinca.
A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência realizada pela construtora sueca da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. "Após o pedido da FAB, a Saab procurou eventuais fornecedoras no mercado, recomendando a escolha da AEL por trazer junto outras capacidades desejadas”, afirma ele.
Simulador do Gripen na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
Simulador do Gripen na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
Contrato
O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.

A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para "cerca de US$ 5 mil", segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist.
Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén. Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões.

Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos).
Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.
O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou "todas as peças necessárias para operação por 5 anos", além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.

Fonte > G1/montedo.com

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Tropa do Exército auxilia vítimas da enchente no Acre.

Exército envia homens à Tarauacá para auxiliar vítimas de enchente

Município acreano enfrenta sexta cheia e já declarou calamidade pública.
Nível das águas chegou a 11,57 metros, às 17h, desta terça-feira (18).

Moradores de Tarauacá (AC) enfrentam sexta cheia, em 2014 (Foto: Vanísia Nery/G1)
Moradores de Tarauacá (AC) enfrentam sexta cheia, em 2014
(Foto: Vanísia Nery/G1)
Yuri Marcel Do G1 AC
Tauracá (AC) - Trinta e três homens do Exército Brasileiro chegaram ao município acreano de Tarauacá, distante 400 km da capital, Rio Branco, nesta terça-feira (18), para auxiliar as vítimas da enchente que afeta o município desde a última sexta-feira (14). De acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, às 17h desta terça-feira, o nível das águas do Rio Tarauacá chegou a 11, 57 metros.
Segundo o prefeito do município, Rodrigo Damasceno, além dos homens, o Exército enviou ainda quatro embarcações e dois caminhões. Damasceno diz que essa é a pior enchente da história do município.
"Estamos com 508 desabrigados e 81 famílias nos sete abrigos municipais", enfatiza. Segundo ele, dos 37.571 moradores de Tarauacá, ao menos 17.500 já foram atingidos pela enchente que já chegou a seis dos oito bairros do município.

Indígenas
Ao menos 565 índios da etnia Yawanawá, em seis aldeias, foram atingidos inesperadamente pelas águas do Rio Gregório, afluente do Rio Tarauacá, durante o fim de semana. Eles foram realocados dentro das próprias aldeias. Uma equipe da prefeitura deve levar roupas e mantimentos para os índios.

Calamidade Pública
O município acreano de Tarauacá, distante 400 km da capital Rio Branco, teve situação de calamidade pública decretada pela Prefeitura do município, nesta terça-feira (18), após reunião com representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. De acordo com o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno, o nível do Rio Tarauacá está com 11,57 metros na medição das 17h.

Cruzeiro do Sul
Em Cruzeiro do Sul, o Rio Juruá, subiu quase 4 metros em quatro dias e ultrapassou nesta terça-feira (18) a cota de alerta registrando 11,86 metros. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, todas as instituições parceiras, como Polícia Militar, Exército e Deracre, estão sendo mobilizadas para preparação de um possível transbordamento, que é de 13 metros.

Fonte > G1/montedo.com

Força Aérea Brasileira vai adquirir um total de 108 caças Gripen NG

Um alto oficial da Força Aérea Brasileira confirmou que 108 caças multi-função Saab Gripen NG serão adquiridos para a força.

Quinze aviões do primeiro lote serão totalmente construídos no Brasil, enquanto os outros 21 serão feitos por engenheiros brasileiros e suecos.



Após o anúncio em outubro de que um contrato de 5,8 bilhões dólares foi assinado para o primeiro lote de 36 aeronaves, um representante da força aérea confirmou à Conferência Internacional de Caça em Londres em 18 de novembro*, que a encomenda total será de 108 caças. O Gripen irá inicialmente substituir caças Dassault Mirage 2000C que já foram aposentados, e, eventualmente, os Northrop F-5EM e Alenia/Embraer A-1M, que ainda estão em serviço.
“Tivemos em 2007 um estudo de viabilidade para imaginar cenários futuros”, disse o representante. “Chegaram a esse número final com base nos requisitos para o futuro.”


Os 108 aviões serão entregues em três lotes, e embora ainda não tenha sido decidido quantos destes serão monopostos e quantos serão aeronaves de dois lugares, de acordo com os termos do contrato de outubro, oito do primeiro lote de 36 serão variantes de dois lugares. O Brasil tem estado em conversações com a Marinha dos EUA em relação ao mix ideal de aeronaves de um e de dois lugares para as necessidades de força, e tem falado também com a Força Aérea Sul-Africana, que opera o Gripen.


“Nosso pessoal da força aérea está avaliando novamente o número de aviões de um e dois lugares”, acrescenta. Quinze aviões do primeiro lote serão totalmente construídos no Brasil, enquanto os outros 21 serão feitos por engenheiros brasileiros e suecos. Em conjunto com a Estratégia Nacional de Defesa do Brasil lançada em 2008, que incentivou todos os contratos de defesa a favorecer a indústria local, 80% dos contratos de aeroestruturas serão ofertados pela indústria brasileira, diz o representante.
“Estamos confortáveis em dizer agora que a transferência de tecnologia … é o que buscamos”, acrescentou. Enquanto isso, o míssil ar-ar Denel Dynamics A-Darter que será integrado aos Gripens brasileiros, receberá sua qualificação final “na próxima semana”, diz o representante. “Ele estará nos Gripens que esperamos ter em 2019.”
O Gripen também receberá o míssil Mectron MAR-1 anti-radiação de projeto local.
FONTEwww.flightglobal.com/ Tradução e adaptação do Poder Aéreo
IMAGENS (em caráter meramente ilustrativo): Saab

NOTA DO EDITOR: segundo o site da Conferência Internacional de Caça em Londres, evento citado na matéria do site Flightglobal, o alto oficial da FAB com palestra neste dia 18 de novembro foi o brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). A palestra “Increasing air power capabilities of the Brazilian Air Force – Fighter Modernisation Progamme” estava marcada para as 14h30, horário local.

Fonte > PODER AÉREO/montedo.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

TABELA DE SOLDOS DOS MILITARES COM A ÚLTIMA PARCELA DE REAJUSTE PARA 2015.

Tabela de soldos com os valores já atualizados a partir de março de 2015 
PRAÇAS E OFICIAIS
tabela de soldos militares das forças armadas
soldos militares das forças armadas oficiais 2013 2014 2015

Dívida devida aos militares 28,86%: Senador tem a chave do cofre.


O Senador Vital do Rêgo Filho (PMDB/PB) é o relator da proposta orçamentária da União que vigorará no próximo ano. É quem tem o poder de incluir ou deixar de fora do Orçamento o pagamento da diferença sobre o aumento de  28,86% concedidos às patentes superiores em 1993.
Leia também:
28,86%: deputado promete incluir emenda na LDO para pagamento em 2015.
Entre no site do senador e deixe seu recado. Ou acesse a sua página no Senado Federal. Você serve na Paraíba? Converse com o senador e seus assessores. Não é transgressão disciplinar e não dói. 

Fonte > montedo

Quem são os generais mais cotados para assumir o comando das Forças Armadas.


Militares à espera de mudanças no comando
Além da expectativa no meio político pela reforma ministerial, é aguardado, de maneira mais velada, um rodízio nos cargos superiores do Exército, da Marinha e da Aeronáutica

JULIA CHAIB, LEONARDO CAVALCANTI e PAULO DE TARSO LYRA
Não são apenas os partidos políticos que aguardam ansiosos a escolha dos novos ministros indicados para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Entre os militares, a expectativa, silenciosa, é tratada com cautela nos quartéis do país. Nem tanto em relação ao atual ministro da Defesa, Celso Amorim, que tem grandes chances de permanecer no cargo. Mas, principalmente, sobre quem serão os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Os três atuais — Moura Neto, Enzo Peri e Juniti Saito, respectivamente — estão no posto desde 2007. Com o topo hierárquico congelado, a fila de promoções nos escalões subsequentes emperra, inquietando a tropa.
Embora não haja uma regra explícita sobre o limite de tempo de permanência dos comandantes nas respectivas Forças, um princípio instituído nos anos 1960 pelo general Castelo Branco estabelece o rodízio nos cargos superiores. Segundo fontes militares ouvidas pelo Correio, além de evitar um excesso de poder na mão de algumas pessoas — o que desestimularia os demais militares — o giro permite uma oxigenação no pensamento e nas táticas militares, com a constante renovação dos postos com gerações mais novas.
Para tornar-se comandante de uma Força — cargo que, antes da criação do Ministério da Defesa, tinha status de ministro — é preciso ser general, almirante ou brigadeiro de quatro estrelas, posto máximo que um militar pode alcançar. Entre a promoção a general de duas estrelas e a reserva, o equivalente à aposentadoria na vida militar, devem transcorrer-se 12 anos. Nem todos alcançam a patente máxima que concede o direito de tornar-se comandante da tropa.
Se não houver mobilidade no topo desta pirâmide, mesmo militares que teriam condições de ascender ao comando da tropa ficam estagnados e acabam indo para a reserva sem o gosto de ocupar o cargo máximo a que poderiam almejar. No caso atual, por exemplo, cada uma das três Forças tem mais de um substituto em condições de assumir a tropa.
No caso da Marinha, os cotados são o chefe do Estado-Maior da Armada (EMA), Carlos Augusto de Souza; o comandante de Operações Navais e diretor-geral de Operações Navais, Wilson Barbosa Guerra; e o comandante da Escola Superior de Guerra, Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Os três são almirantes de Esquadra.
Na Aeronáutica, almejam o comando o Secretário de Coordenação e Assessoramento Militar (SCAM) da secretaria de Segurança Institucional da Presidência da República, Francisco Joseli Parente Camelo; o responsável pela área de Logística da Força Aérea, Hélio Paes de Barros; e o comandante-geral das Operações Aéreas, Nivaldo Luiz Rossato. Todos são tenentes brigadeiros do ar.
Já no Exército, estariam no páreo o ex-chefe do Estado-Maior do Exército e do Comando Militar do Planalto (CMP), Joaquim Silva e Luna; o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, Sinclair Mayer; e o comandante de Operações Terrestres (Coter), Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. O trio é general de quatro estrelas.
A presidente poderia, ainda, escolher um oficial que já está na reserva para assumir os postos de comando nas Forças. Nesse caso, no entanto, pouco adiantaria para distensionar a fila de promoções, já que estaria trazendo alguém que não faz mais parte do quadro. Além disso, automaticamente, quando um militar é alçado ao posto de comando, ele passa a reserva. “É uma questão de lógica. Não faria sentido ele ser superior hierárquico à tropa e, depois de um tempo no comando, retornar para ser subordinado a outro militar, provavelmente mais novo que ele”, justificou um integrante do Ministério da Defesa.

Sinalização
Até o momento, a presidente não esboçou qualquer sinal sobre eventuais mudanças no Ministério da Defesa tampouco nos comandos das Forças Armadas. Celso Amorim assumiu o posto em 2011, em substituição a Nelson Jobim. Além de ser mais próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que o convidou para a pasta em 2007, em pleno caos aéreo, Jobim ainda desgastou-se com Dilma por ter declarado, em entrevista à Revista Piauí, que votou no tucano José Serra nas eleições presidenciais de 2010. Na mesma entrevista, ele também criticou as então ministras da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti, e a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, escolhidas a dedo por Dilma Rousseff para compor o núcleo de governo.
Mas, dentro da pasta, há a expectativa de que os comandantes coloquem o cargo à disposição de Amorim, a exemplo do que já fizeram outros 15 ministros de estado. E, então, caberá à presidente definir se os manterá no posto ou não. Esse movimento pode acontecer quando o representante da Defesa abrir mão do posto e se houver troca na chefia do ministério. À época em que Amorim assumiu a pasta, foi essa a atitude tomada pelos então comandantes.

Memória
Lei muda a estrutura
Até 1999, cada área militar dispunha de um comandante com status de ministro. Foi assim até uma lei complementar criar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e o cargo de ministro da Defesa, que passou a comandar a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. O primeiro nome a se tornar o então ministro extraordinário da Defesa foi Élcio Álvares.
Ao assumir o posto de ministro da Defesa em 2010, Nelson Jobim editou a Lei Complementar nº 136, que alterou a redação de 1999. Nela, foi estabelecido que o Conselho Militar de Defesa seria composto pelos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Na época, Jobim tentou colocar os chefes dos estados maior do Conjunto das Forças Armadas como superiores aos comandantes. Por ter enfrentado resistência, entretanto, ele não conseguiu emplacar a ideia. Hoje, o cargo de chefe do estado maior é ocupado pelo general do Exército José Carlos De Nardi. Quando Amorim viaja, quem responde pelo Ministério não é Nardi, por exemplo, mas o brigadeiro Juniti Saito. O comandante da Aeronáutica é quem assume o posto substituto por ser o mais velho.

Fonte > montedo

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

No topo: Fundação Getúlio Vargas confirma Forças Armadas como instituição de maior credibilidade.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas confirma Forças Armadas como a instituição de maior credibilidade por parte dos brasileiros. Entre abril de 2013 e março de 2014, os militares registraram 68% do nível de confiança da população.

Relatório ICJBrasil/Ano 5 - FGV Direito

Fonte > Montedo

28,86%: deputado promete incluir emenda na LDO para pagamento em 2015.


Reprodução montedo.com
A guerreira Kelma Costa informa, via Facebook, da intenção do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF) de inserir emenda parlamentar na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias ) do próximo ano, garantindo o pagamento aos militares da diferença de 28,86%. O prazo para que os congressistas apresentem suas emendas vai até o próximo dia 20.
O deputado Izalci é um dos poucos políticos que direcionam sua atuação parlamentar para as demandas das Forças Armadas, como se pode comprovar acessando a sua página na internet.
Participe desse processo, enviando sua mensagem de apoio, sugestão ou crítica ao deputado, através de sua página no portal da Câmara ou diretamente no site do parlamentar.

Em vídeo, o deputado fala a Mirian Stein  sobre o andamento da proposta:




Entenda
Site do Deputado Izalci
](reprodução: montedo.com)
A Lei nº 8.627, de 19 de fevereiro de 1993 (governo Itamar Franco), concedeu um reajuste diferenciado aos servidores públicos federais civis e militares. Oficiais Generais e Oficiais Superiores receberam o índice integral de 28,86%; já os demais postos e graduações foram contemplados com índices menores, diferenciados e escalonados. Em decisão do dia 06/10/2010, o ministro Gilmar Mendes do STF determinou que os 28,86% devem ser estendidos a "TODOS OS SERVIDORES MILITARES" que na época  não receberam o percentual total do reajuste. No Executivo, o Projeto de Lei que trata do pagamento está parado na Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento desde março de 2013.




Aqui, você pode ler tudo o que já foi publicado no blog sobre o assunto.
Abaixo, você confere o relatório do Ministério da Defesa que detalhou os percentuais devidos e estimou em R$ 5,9 bilhões o impacto do pagamento no Orçamento Federal.




 

Fonte > montedo

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Módulo espacial faz pouso inédito em cometa

modulo sonda espacial Philae Rosetta

Um dia que vai entrar para a história da ciência. Às 14h02 (horário de Brasília) cientistas da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) receberam a confirmação de que  o módulo Philae pousou com sucesso em um cometa. A novidade é algo inédito na exploração espacial.

A notícia foi muito comemorada pelos cientistas que, desde o começo da manhã, acompanharam o processo de desacoplagem do módulo da sonda espacial Rosetta. Iniciada em 2014, a missão é uma das mais complicadas já realizadas e gerou grande expectativa no meio científico.

Descoberta sobre cura para câncer a partir da saliva do carrapato no Brasil

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Pesquisadores brasileiros descobriram que uma proteína encontrada na saliva do carrapato por ser a solução para eliminar células cancerígenas. Coordenada pela Dra. Ana Marisa Chudzinski Tavassi, a equipe do Laboratório de Bioquímica do Instituto Butantan encontrou a substância anti-tumoral por acaso, visto que este não era o foco inicial das pesquisas do grupo.

“Começamos estudando a saliva de carrapato em busca de anticoagulantes”, explica Ana Marisa. “Como o carrapato é um hematófago, que suga sangue para viver, ele deve ter algo na saliva que impeça a coagulação – e era isso que estávamos buscando”, completa.

Como era de se imaginar, coletar a saliva de carrapato não é tarefa fácil. Depois de testes iniciais com a espécie Amblyomma cajennense, a pesquisadora decidiu fazer uma proteína recombinante a partir dos genes encontrados nas glândulas salivares do animal. “Baseado na literatura já conhecida, escolhemos uma sequência que poderia inibir um fator de coagulação”, diz.

Em outras palavras, a Dra. Ana Marisa e sua equipe escolheram um gene e o reproduziram para que, em uma bactéria, ele passasse a expressar e proteína recombinante desejada. Ao estudar o que havia criado, eles não só constataram que a proteína realmente era capaz de inibir a coagulação, como descobriram referências de que ela interferia na proliferação celular.
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O próximo passo foi testar essa proteína em células normais e células tumorais, e foi aí que as descobertas realmente surpreenderam os pesquisadores. “Nas células normais a proteína não induziu nada, em compensação, nas células tumorais, ela causou uma atividade tóxica que levava à morte”, diz a cientista.

Partindo para testes mais concretos, a equipe tratou camundongos com melanoma com a proteína desenvolvida. Após 42 dias, os tumores de pele foram completamente eliminados e as cobaias permaneceram sadias, vivendo normalmente no laboratório após o tratamento.
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“Vimos que essa proteína tem um alvo celular: ela induz a célula à uma morte programada, pois tem uma série de sinalizações que inibem a transcrição para o núcleo”, explica Ana Marisa. Incapazes de se reproduzir ou realizar suas funções básicas, as células cancerígenas morrem.

A pesquisa foi enviada para aprovação e aguarda publicação em diversos veículos. “Não sei ainda em quais irá sair, então melhor não gerar uma expectativa contando”, diz a pesquisadora.
Apesar das grandes implicações científicas, o estudo agora se encontra em um impasse. O que a equipe fez até agora se chama prova de conceito, e resume basicamente todos os testes possíveis realizados em laboratório.

No entanto, para descobrir se o tratamento funciona em humanos, é necessário passar por uma série de experimentações chamadas análises pré-clinicas. “Aqui no Brasil, por uma questão histórica, a indústria farmacêutica não investe nesse tipo de tecnologia por um motivo simples: insegurança jurídica“, diz.
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A pesquisadora explica que as descobertas feitas nas instituições públicas são amarradas por lei, o que torna difícil a relação entre público e privado no país. “Estamos trabalhando nisso há seis anos. Já teríamos tempo para dizer se essa técnica funciona ou não em humanos, pois há dinheiro e gente interessada. Não fizemos por conta da questão jurídica”, diz.
A Dra. Ana Marisa, no entanto, não acredita que exista um culpado pela demora. Determinada a resolver o impasse, ela afirma que sua equipe está tentando solucionar as questões jurídicas para “tornar essa relação público/privado simples, boa, e de ganho para todos”.


Leia mais em: http://showmetech.band.uol.com.br/brasil-inova-com-descoberta-sobre-cura-para-cancer-partir-de-saliva-de-carrapatos/#ixzz3Itd5M7C3

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Defesa Promove Simulação De Resgate Médico a Feridos Em Combate

Defesa promove simulação de resgate médico a feridos em combate
Atividade conjunta das Forças Armadas treinou situação real de guerra
Crédito/Ministério da Defesa
As Forças Armadas realizaram simulação sobre situação real de guerra. O evento, promovido pelo Ministério da Defesa, foi concluído no Museu Histórico do Exército,  no Rio de Janeiro (RJ), e marcou o encerramento do Seminário de Apoio de Saúde em Operações Conjuntas e de Paz 2014. 
A simulação durou mais de uma hora e envolveu militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O objetivo foi mostrar como o trabalho em conjunto, utilizando meios de transportes e equipamentos diversos de cada uma das Forças Armadas, pode otimizar o atendimento médico a feridos.
Uma ambulância blindada da Marinha, um helicóptero H-60 Black Hawk e um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira, além de um posto de saúde e uma viatura do Exército foram utilizados na demonstração. Os procedimentos foram explicados, passo a passo, para que os participantes do seminário pudessem entender como estava se dando o socorro às vítimas. Leia mais...
Fonte ; notamilitar