domingo, 19 de agosto de 2012

Reajuste dos militares: Amorim volta de férias com a missão de desembrulhar o pacote


Força Militar: A novela do reajuste

MARCO AURELIO REIS
Foto: Divulgação
Amorim de férias em Fernando de Noronha: pacote o espera na volta | Foto: Divulgação
O ministro da Defesa, Celso Amorim, volta das férias hoje com a missão de desembrulhar o pacote com reajuste dos soldos e outras solicitações dos comandantes militares, entre elas o pagamento da dívida de até 28,86% a grupos de praças. Amorim será o responsável por definir com as três Forças qual a melhor forma de anunciar o pacote: se por meio de mensagem dos comandantes ou num grande evento, como o Dia do Soldado, comemorado no próximo sábado.

O índice de aumento não será fechado por Amorim. Virá de resultados de contas cujas variáveis serão definidas ao longo da próxima semana, após reuniões de técnicos do governo com servidores civis em greve. Quem está acompanhando as contas diz que só se sabe que o aumento para 2013 virá acima dos 5% que estão sendo oferecidos a maior parte dos servidores em greve. O entrave é garantir ainda índices para 2014 e 2015, de modo a repor perdas da inflação passada (avaliadas em 9% desde o último reajuste, em 2010), da inflação deste ano e estabelecer ganho real que reduza o abismo salarial entre militares e outras carreiras de Estado, como a Polícia Federal.

Fundo transparente
A primeira semana de trabalho promete apagar da memória do ministro os seus cinco últimos dias de descanso, em Fernando de Noronha na companhia da mulher, filha e dois netos. Passeou em navio do Projeto Natureza Viva, com o fundo transparente.

Pepino em Brasília
Na embarcação com fundo transparente, o ministro Celso Amorim e os familiares avistaram peixes e pepinos do mar. Abacaxis e outros ‘pepinos’ ficaram em Brasília.

Novos caças
Amorim estava no Hotel de Trânsito da Aeronáutica quando o Wall Street Journal publicou entrevista sua dizendo que a compra de novos caças da FAB ainda não tem data.

Crise econômica
As três fabricantes que concorrem para fornecer os novos caças ouviram do governo o mesmo argumento que os militares tiveram de aceitar para ter reajuste adiado deste ano para 2013: a crise econômica mundial fez o governo rever todos os planos.

O Dia Online/montedo.com

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